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Crime

Escola de SP toma decisão após caso de racismo contra filha de Samara Felippo

A escola de alto padrão Vera Cruz, na Zona Oeste de São Paulo, foi palco do episódio

Escola de SP toma decisão após caso de racismo contra filha de Samara Felippo - Imagem: reprodução / Instagram
Escola de SP toma decisão após caso de racismo contra filha de Samara Felippo - Imagem: reprodução / Instagram

Vitória Tedeschi Publicado em 29/04/2024, às 16h48 - Atualizado às 16h48


A escola de alto padrão Vera Cruz, localizada na Zona Oeste de São Paulo, tomou a decisão de suspender por tempo indeterminado duas alunas acusadas de praticar racismo contra uma das filhas da atriz Samara Felippo.

De acordo com reportagem do g1, o incidente aconteceu na última semana, quando a adolescente negra de 14 anos teve seu caderno rasgado e vandalizado com mensagens racistas escritas pelas alunas acusadas.

O coordenador pedagógico do Vera Cruz, Daniel Helene, informou às famílias em um comunicado interno as medidas disciplinares tomadas pela escola em relação às alunas agressoras. De acordo com o comunicado, as duas jovens do 9º ano foram convocadas para devolver as páginas arrancadas do caderno e foram informadas oficialmente e pessoalmente das sanções impostas pelo colégio.

Na quinta-feira, dia 25 de abril, as alunas agressoras foram convocadas pela Escola para devolução das folhas arrancadas do caderno, bem como para serem informadas oficial e presencialmente das sanções que seriam aplicadas a elas. As sanções envolvem a proibição da participação delas na viagem de Estudo do Meio na Serra da Canastra e uma suspensão por tempo indeterminado, iniciada na própria quinta-feira", disse Helene ao g1.

Ainda de acordo com o mesmo portal, as punições incluem a proibição de participar de uma viagem de estudo e uma suspensão por tempo indeterminado, que começou imediatamente após a notificação na quinta-feira (25).

Além disso, o comunicado também mencionou que outras medidas disciplinares podem ser adotadas após reflexão e debate educacional sobre o assunto, incluindo a possibilidade de reparações.

Helene ressaltou que as ações punitivas foram definidas conforme os procedimentos institucionais da escola, considerando a gravidade das ofensas. Ele também destacou que as alunas em questão não tinham histórico anterior de comportamento racista conhecido pela escola.

"A suspensão se encerrará quando entendermos que concluímos nossas reflexões sobre sanções e reparações, que ainda seguimos fazendo – fato também comunicado a todas as famílias diretamente envolvidas. Ressaltamos que outras medidas punitivas poderão ser tomadas, se assim julgarmos necessárias após nosso intenso debate educacional, considerando também o combate inequívoco ao racismo", acrescentou o coordenador.

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