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Recorde triste

Feminicídio: SP tem recorde de casos no primeiro trimestre de 2023

O número de estupros também sofreram uma alta durante o período

Feminicídio: SP tem recorde de casos no primeiro trimestre; estupros também aumentam - Imagem: Unsplash
Feminicídio: SP tem recorde de casos no primeiro trimestre; estupros também aumentam - Imagem: Unsplash

Nathalia Jesus Publicado em 26/04/2023, às 11h07


O estado de São Paulo bateu o recorde de casos de feminicídio no primeiro trimestre de 2023. Foram registrados 62 casos, uma alta de 24% em relação ao mesmo período do ano passado, que contabilizou 50 mortes.

No entanto, na cidade de São Paulo, os homicídios dolosos bateram a mínima histórica de 119 casos registrados, menos de um décimo das 1.375 mortes de 2001 (primeiro ano da série histórica), segundo informações da Folha de S. Paulo.

Durante o primeiro trimestre, os casos de estupro também subiram, tanto no estado (882 casos) quanto na capital paulista (205), números que correspondem altas de 23,5% e 29,7% em relação ao mesmo período de 2022. O índice contrapôs as quedas que haviam sido registradas em 2021 e 2022.

Os dados divulgados na última terça-feira (25) pela Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP-SP) contemplam os primeiros três meses da gestão de Tarcísio de Freitas (Republicanos).

Uma das promessas do governo de Tarcísio é de aumentar o efetivo de policiais, que hoje conta com um déficit de 32% na Polícia Civil, 25% na Polícia Técnico Científica e 14% na Polícia Militar.

Em posicionamento anteriores, a SSP afirmou que a Polícia Civil reforçou o combate à receptação de produtos furtados e roubados, crime que sofreu uma alta nos últimos meses.

Já as apreensões de armas no estado, que vinham caindo desde 2019, voltaram a crescer no primeiro trimestre deste ano, com 2.772 retiradas das ruas e alta de 6% em relação ao ano passado.

Os roubos (3.870) e furtos (10.134) de veículos na capital paulista aumentaram no primeiro trimestre em relação ao ano passado. Os dois índices caíram entre os anos de 2019 e 2021, durante as fases de restrições da pandemia, mas voltaram a crescer no último ano.

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