O Talibã tomou o controle, neste sábado (14), da cidade de Pul-e-Alam – capital da província de Logar –, a 70km de Cabul e controla a região, segundo líderes
Redação Publicado em 14/08/2021, às 00h00 - Atualizado às 13h39
O Talibã tomou o controle, neste sábado (14), da cidade de Pul-e-Alam – capital da província de Logar –, a 70km de Cabul e controla a região, segundo líderes regionais. A tomada aumenta o cerco do grupo extremista islâmico sobre o governo do Afeganistão que ainda mantém o controle da capital.
O presidente afegão Ashraf Ghani falou pela primeira vez em um pronunciamento à nação após o início das ações do grupo insurgente que vem controlando parte do país desde o início da retirada de tropas americanas há menos de três semanas.
“Iniciei consultas que avançam rapidamente no governo, com líderes políticos, parceiros internacionais, para encontrar uma solução política que traga paz e estabilidade ao povo afegão”, disse Ghani. “A remobilização de nossas forças de segurança e defesa é nossa prioridade número um.”
Na quinta-feira (12), o grupo extremista islâmico afirmou ter conquistado Kandahar, a segunda maior cidade do Afeganistão.
“Kandahar está completamente conquistada”, declarou um porta-voz do Talibã em uma conta oficial no Twitter. Um morador da cidade confirmou a captura à AFP, observando que as forças do governo se retiraram em massa para uma instalação militar nos arredores da cidade.
Mais cedo, o Talibã havia tomado a cidade de Ghazni, que é considerada estratégica para lutar para tentar dominar Cabul, a 150km dali. O grupo também se aproxima da conquista de Herat, a terceira maior cidade do Afeganistão.
De acordo com a rede Al Jazeera, o governo fez uma proposta ao Talibã para que haja uma divisão de poder, se a violência acabar.
O porta-voz do Talibã, Zabihullah Mujahid, afirmou que não tem conhecimento dessa proposta, mas que o grupo não considera dividir o poder com uma autoridade que não reconhece.
“Nós não aceitaremos nenhuma oferta como essa porque não queremos ser parceiros da administração de Cabul —não queremos nem ficar e nem trabalhar um único dia com eles”, afirmou.
O governo dos Estados Unidos anunciou meses atrás a retirada completa dos soldados americanos no Afeganistão até 11 de setembro — marco de 20 anos do atentado terrorista que marcou o início do século. Porém, cerca de 650 militares ainda estão no país para dar segurança ao corpo diplomático americano em Cabul.
Houve um acordo entre os EUA e o Talibã no ano passado que determinou que o grupo insurgente não iria atacar as forças norte-americanas durante o período de saída. Em troca, os talibãs prometeram não permitir que o país seja usado para terrorismo internacional.
O Talibã também se comprometeu a discutir um acordo de paz. Os diálogos, no entanto, não produziram efeito.
Os Estados Unidos vão enviar ao Afeganistão um grupo de militares que vai ajudar na retirada de parte dos funcionários da Embaixada dos EUA em Cabul em meio ao avanço do Talibã, informaram fontes oficiais a agências de notícias nesta quinta-feira (12).
Esses militares vão fornecer apoio terrestre e aéreo aos funcionários durante o trajeto até o aeroporto de Cabul, segundo a agência Associated Press.
A iniciativa demonstra falta de confiança por parte da Casa Branca na capacidade do governo afegão em dar segurança diplomática suficiente na capital do Afeganistão — país que teve duas das três maiores cidades já tomadas pelo grupo extremista islâmico Talibã.
.
.
.
Fontes: G1 – Globo.
Leia também
ONLYFANS - 7 famosas que entraram na rede de conteúdo adulto para ganhar dinheiro!
Chefe do PCC é executado a tiros em lanchonete; veja o vídeo
PIX por aproximação: entenda como vai funcionar e quando começa a valer
Mulher Melão diz que prefere ir ao inferno do que ser crente e explica o motivo
Em julho começa as convenções partidárias para as eleições de 2024
45 mil taxistas são homenageados no Dia Nacional do Taxista
O perigo embaixo da Praça Roosevelt, a hípica mais barulhenta do Brasil e o polêmico ex-vereador cassado que quer voltar à Câmara Municipal
Dólar segue em queda e fecha o dia abaixo do R$5,50
Grupo libanês continua atacando Israel após morte de comandante
Bolsonaro é indiciado no inquérito das jóias e das vacinas