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Reino Unido aciona militares contra crise de combustível

Militares britânicos em uniforme de combate chegaram a um depósito da British Petroleum nesta segunda-feira (4), depois que o governo determinou que o

Reino Unido aciona militares contra crise de combustível
Reino Unido aciona militares contra crise de combustível

Redação Publicado em 04/10/2021, às 00h00 - Atualizado às 14h26


Governo determinou que Exército ajude a distribuir combustíveis

Militares britânicos em uniforme de combate chegaram a um depósito da British Petroleum nesta segunda-feira (4), depois que o governo determinou que o Exército ajude a distribuir combustíveis para enfrentar uma grande falta de caminhoneiros, informou um repórter da Reuters.Reino Unido aciona militares contra crise de combustívelReino Unido aciona militares contra crise de combustível

Toda as cadeias de suprimento do Reino Unido, da carne de porco e de ave à gasolina, aos remédios e ao leite, estão à beira do colapso devido à carência de mão de obra decorrente do Brexit e da pandemia.

As compras de combustível por impulso, em meio à falta de caminhoneiros, provocaram cenas de caos em grandes cidades na semana passada, com longas filas de motoristas. Alguns trocaram socos nas bombas, enquanto outros armazenaram combustível em garrafas velhas de água.

“Como precaução, convocamos os motoristas extras”, disse o ministro das Finanças britânico, Rishi Sunak, à rádio LBC.

“A situação está melhorando agora, acho, há mais de uma semana todos os dias está melhorando, e à medida que a procura volta a níveis mais normais, a grande expectativa é que as coisas se resolverão.”

Repórteres da Reuters disseram ter visto ao menos duas dezenas de postos de combustível ainda fechados em Londres e no sul da Inglaterra. Motoristas ainda faziam fila diante dos postos abertos.

A Associação de Varejistas de Petróleo disse que cerca de 22% dos postos da capital inglesa e do sudeste ainda estão sem combustível, e seu diretor executivo, Gordon Balmer, disse que pode levar de uma semana a dez dias para os estoques voltarem ao normal.

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REUTERS

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