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Motins em prisões do Equador deixam 18 mortos e 44 feridos

Motins em duas penitenciárias no Equador deixaram 18 presos mortos e 44 feridos, incluindo policiais, nesta quarta-feira (21).

Motins em prisões do Equador deixam 18 mortos e 44 feridos
Motins em prisões do Equador deixam 18 mortos e 44 feridos

Redação Publicado em 22/07/2021, às 00h00 - Atualizado às 09h05


Motins em duas penitenciárias no Equador deixaram 18 presos mortos e 44 feridos, incluindo policiais, nesta quarta-feira (21).

Oito internos morreram e três agentes carcerários ficaram feridos na penitenciária da província costeira de Guayas, no sudoeste do país.

Na província andina de Cotopaxi, no centro, são dez presos mortos e 44 feridos (35 internos e 6 agentes da Polícia Nacional).

O serviço responsável pelas prisões equatorianas afirmou que os agentes feridos na penitenciária de Guayas em condição “estável” em hospitais e a polícia retomou o controle dos presídios.

Confrontos sangrentos

Em fevereiro, as prisões de Guayas e Cotopaxi e outras duas tiveram confrontos sangrentos em que 79 presos morreram e vários ficaram feridos, incluindo policiais.

Os confrontos deixaram cenas aterrorizantes, como corpos decapitados, e revelaram o poder do tráfico em prisões superlotadas.

Na semana passada, policiais prenderam uma pessoa que tentou entrar na prisão de Guayaquil com fuzis, pistolas, explosivos e munições.

Presídios superlotados

O Equador tem cerca de 60 prisões com capacidade para abrigar 30 mil detidos, mas atualmente existem cerca de 39 mil presos sob a custódia de cerca de 1,5 mil guardas. Segundo especialistas, seriam necessários 4 mil para exercer um controle efetivo das prisões.

Houve 103 assassinatos em presídios equatorianos em 2020, e para tentar conter a violência o governo decretou estado de exceção em algumas ocasiões. A última medida vigorou até novembro.

Para tentar reduzir a população carcerária em meio à pandemia, o Equador também aplicou medidas substitutivas para os presos que cumpriam penas por crimes menores, reduzindo a superlotação das prisões de 42% para 30%.

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G1

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