A ex-princesa japonesa Mako Komuro viajou neste domingo (14) para os Estados Unidos ao lado do marido, numa troca dos antigos rituais imperiais pelas luzes de
Redação Publicado em 14/11/2021, às 00h00 - Atualizado às 22h13
A ex-princesa japonesa Mako Komuro viajou neste domingo (14) para os Estados Unidos ao lado do marido, numa troca dos antigos rituais imperiais pelas luzes de Nova York.
Mako e Kei Komuro, ambos com 30 anos, se casaram em outubro, em Tóquio, após anos de boatos e críticas na imprensa razão do relacionamento. Segundo a ex-princesa, a exposição provocou “tristeza e dor”.
O casal vai morar em Nova York, cidade em que Kei Komuro estudou direito e trabalha atualmente. Com a proteção de policiais e seguranças, os dois passaram por quase 100 jornalistas no aeroporto e não responderam a perguntas.
O amor venceu!
Princesa Mako desafia lei japonesa e se casa com plebeu
Mako, sobrinha do imperador Naruhito, perdeu o título real quando se casou com um plebeu devido às leis de sucessão, que permite apenas a presença de homens no trono japonês. Depois de anunciar o noivado em 2017, o casal enfrentou uma série de reportagens da imprensa sobre as supostas dificuldades financeiras da família de Kei.
A realeza japonesa sofre muitas exigências e a Agência da Casa Imperial informou que Mako teve estresse pós-traumático com a atenção da mídia.
“Fiquei assustada, sentindo tristeza e dor quando os boatos viraram histórias sem fundamento”, disse Mako em uma entrevista coletiva após o casamento. Kei declarou que ficou “muito triste por Mako ter enfrentado dificuldades mentais e físicas”.
“Eu amo Mako. Temos apenas uma vida e quero passar com a pessoa que amo”, afirmou ele.
A polêmica sobre o casal e a mudança para os Estados Unidos gerou comparações com outro casal real, o príncipe britânico Harry e Meghan Markle. A imprensa japonesa informou que os Komuro, que se conheceram na Universidade de Tóquio, já têm uma casa para morar em Nova York.
O imperador japonês não tem poder político, mas é uma figura simbolicamente importante.
Com poucos homens na realeza, um debate incipiente começou no Japão sobre as mudanças de regras, com algumas pesquisas que mostram um grande apoio popular à permissão de que as mulheres assumam o posto de chefia de Estado.
Mas qualquer mudança seria lenta, diante da forte oposição dos tradicionalistas.
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G1
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