A Mossad, serviço de espionagem de Israel, e a Polícia Federal do Brasil atuaram em conjunto para impedir um ataque projetado pelo grupo terrorista libanês
Marina Roveda Publicado em 09/11/2023, às 08h15
Em uma operação conjunta, a Polícia Federal brasileira e a Mossad, agência de espionagem de Israel, conseguiram desmantelar um plano terrorista do grupo Hezbollah que tinha como alvo a embaixada de Israel no Brasil. Segundo informações divulgadas pela Mossad, o plano terrorista estava sendo financiado pelo Irã.
O comunicado emitido pela agência de inteligência israelense destaca a colaboração entre as forças de segurança brasileiras e a Mossad, além de parceiros na comunidade de segurança israelense e outras agências internacionais. O ataque planejado pelo Hezbollah, com orquestração e financiamento do regime iraniano, visava uma ampla rede que se estendia por várias nações em todo o mundo.
"A perturbação deste plano terrorista é particularmente significativa no contexto do conflito em curso em Gaza, onde o Hezbollah e o regime iraniano persistem em seus esforços globais para orquestrar ataques contra alvos israelenses, judeus e ocidentais", destaca o comunicado.
O porta-voz do governo israelense, Eylon Levy, agradeceu publicamente às autoridades brasileiras pela eficácia na prisão dos integrantes do Hezbollah. A declaração da Mossad ressalta a importância da cooperação internacional na luta contra o terrorismo global.
O comunicado também aponta para as tentativas contínuas do Irã em expandir sua influência global, incluindo na América do Sul, usando-a como uma base avançada para atividades terroristas no continente. Israel destaca a postura firme de países latino-americanos como uma mensagem clara de que operações do Irã e do Hezbollah não serão toleradas na região.
Nesta quarta-feira, a Polícia Federal brasileira realizou a "Operação Trapiche", resultando na prisão de duas pessoas ligadas ao Hezbollah, suspeitas de planejar atentados terroristas contra alvos judeus no Brasil. Os mandados foram cumpridos em Minas Gerais, Distrito Federal e São Paulo. A ação tinha como objetivo interromper atos preparatórios de terrorismo e obter provas de recrutamento de brasileiros para práticas terroristas no país.
Os crimes pelos quais os investigados respondem, como constituição ou integração em organização terrorista e realização de atos preparatórios de terrorismo, são considerados hediondos, inafiançáveis e sujeitos a penas máximas que, somadas, totalizam 15 anos e 6 meses de reclusão.
O Estado de Israel reitera sua gratidão às autoridades brasileiras pela operação bem-sucedida, destacando a importância da cooperação internacional no combate ao terrorismo e na proteção de cidadãos e instituições judaicas ao redor do mundo.
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