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COLUNA

Os efeitos da oficialização da pré-candidatura à Prefeito de Pablo Marçal (PRTB) muda radicalmente o cenário político do pleito municipal de São Paulo

Pablo Marçal - Imagem: Reprodução | Instagram - @pablomarcal1
Pablo Marçal - Imagem: Reprodução | Instagram - @pablomarcal1

Márcio José de Oliveira Publicado em 07/06/2024, às 09h00


Até o mês de março as pesquisas eleitorais de forma uníssona demonstravam a dianteira do atual mandatário Ricardo Nunes - (MDB) em detrimento do pré-candidato Guilherme Boulos (PSOL) na disputa pela Prefeitura de São Paulo.

Os dois arcos de alianças construídos pelo Prefeito Ricardo Nunes (MDB) pré-candidato à reeleição e pelo Deputado Federal Guilherme Boulos (PSOL) pré-candidato à prefeito representam a dicotomia das duas principais forças que orbitam na política nacional. 

O atual mandatário conseguiu se aliançar com 10 partidos políticos do espectro da centro-direita além do MDB, sendo: PL, PSD, PP, PRD, Republicanos, União Brasil, Avante, Solidariedade, Podemos e Mobiliza, cacifando-se politicamente com o apoio do Governador Tarcísio Gomes de Freitas - (Republicanos) como o principal pré-candidato da direita.

Do outro lado, o pré-candidato à Prefeito Guilherme Boulos - (PSOL) conseguiu se aliançar com 6 partidos políticos do espectro da centro-esquerda além do PSOL, sendo: PT, PCdoB e PV (juntos, formam a federação Brasil da Esperança), Rede, PDT e PMB, cacifando-se politicamente com o apoio do Presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva - (PT) como o principal pré-candidato da esquerda.

Levantamento feito pelo insituto Paraná Pesquisas ouviu 1.200 moradores da cidade de São Paulo entre os dias 26 de abril e 1º de maio; margem de erro é de 2,9 pontos percentuais para mais ou para menos, e índice de confiança é de 95%, apurou que: Ricardo Nunes, prefeito de São Paulo e pré-candidato à reeleição pelo MDB, tem 27,3% das intenções de voto, ante 25,7% de Guilherme Boulos, deputado federal e pré-candidato pelo PSOL cenário este que aponta para empate técnico entre os dois pré-candidatos.

A oficialização da pré-candidatura de Pablo Marçal (PRTB) à Prefeitura de São Paulo causou uma reviravolta significativa no cenário político da capital paulista. As novas pesquisas eleitorais mostram que o ingresso de Marçal na pré-campanha redistribuiu as intenções de voto de maneira notável.

Pablo Marçal, um empresário conhecido por sua forte atuação nas redes sociais e por sua visão empresarial inovadora, atraiu uma parcela considerável do eleitorado, principalmente aqueles insatisfeitos com as opções tradicionais. A nova pesquisa, conduzida após sua oficialização como pré-candidato, revelou os seguintes números:

1. Ricardo Nunes (MDB): caiu para 22,1% das intenções de voto.

2. Guilherme Boulos (PSOL): manteve-se estável com 25,3%.

3. Pablo Marçal (PRTB): entrou na disputa com 15,6% das intenções de voto.

Esta redistribuição indica que Marçal conseguiu capturar votos de eleitores indecisos e de alguns apoiadores de Nunes, enquanto Boulos manteve seu eleitorado. A entrada de Marçal não apenas fragmentou o apoio a Nunes, mas também trouxe uma nova dinâmica ao cenário eleitoral, tornando a disputa mais acirrada e imprevisível.

A presença de Marçal obrigou os outros candidatos a revisarem suas estratégias de campanha. Nunes, por exemplo, precisará reforçar suas alianças com partidos de centro-direita e ajustar suas propostas, em especial para o eleitorado mais conservador, para reconquistar o eleitorado perdido. Boulos, por sua vez, terá que consolidar ainda mais sua base de apoio para garantir sua posição competitiva.

A nova configuração sugere uma eleição municipal altamente disputada e dinâmica, com a possibilidade de novas alianças e ajustes estratégicos conforme a campanha avança. A oficialização da pré-campanha de Pablo Marçal (PRTB) representa a viabilização de uma vigorosa terceira via que pode atrair eleitores insatisfeitos com as opções tradicionais, tornando esta uma das eleições mais interessantes e imprevisíveis dos últimos anos em São Paulo.

Por derradeiro, estamos diante de um cenário político-eleitoral sem precedentes, onde a prevalência e o alcance das redes sociais podem sobrepujar o peso e a eficiência da comunicação veiculada pela imprensa e pelas mídias tradicionais, que sempre tiveram um grande poder de influência nos processos político-eleitorais. Nesta esteira, o pré-candidato Pablo Marçal (PRTB) tem se destacado pela maestria e pelas incansáveis lives (transmissões ao vivo) efetuadas pelas suas redes sociais, onde o mesmo ministra vários treinamentos, bem como compartilha momentos da sua vida pessoal, social e empresarial debatendo temas caros a toda sociedade.

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