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COLUNA

Kiko Loureiro faz show histórico em São Paulo

Kiko Loureiro faz show histórico em São Paulo - Imagem: Acervo Pessoal / Isa Miranda
Kiko Loureiro faz show histórico em São Paulo - Imagem: Acervo Pessoal / Isa Miranda
Marcelo Emerson com participação de Isa Miranda

por Marcelo Emerson com participação de Isa Miranda

Publicado em 15/08/2024, às 06h00


Kiko Loureiro passou pelo Brasil com uma turnê muito aclamada pelo público e pelos críticos. O show de São Paulo foi um evento histórico. O ex-guitarrista das bandas Megadeth e Angra contou com a participação de convidados especiais, como Lobão, Ron ‘Bumblefoot’ Thal, Luís Mariutti e Alírio Netto. O repertório dos shows abrangeu toda a carreira de Kiko Loureiro

Mundialmente renomado, Kiko Loureiro finalizou a primeira parte de sua turnê pelo Brasil, com uma apresentação histórica no Tokio Marine Hall, em São Paulo.

O show contou com faixas do Angra, como “Rebirth” e “Nothing to Say” (com Luís Mariutti), ambas com Alírio Netto nos vocais, além de um medley instrumental com hits como “Carry On”, “Evil Warning” e “Speed”, e músicas do Megadeth; em “Killing Time”, Loureiro atacou também de vocalista, com grande recepção do público que encheu a casa.

O guitarrista também cantou na saideira, “Stormbringer” (do Deep Purple), em uma verdadeira festa com a participação de Lobão, Ron ‘Bumblefoot’ Thal (ex-Guns n’ Roses e Sons of Apollo) e Mariutti. Mais cedo, Lobão tocou uma música própria, “Mais Uma Vez”; e Bumblefoot participou em “Escaping”. Das músicas autorais, Kiko Loureiro apresentou diversas faixas de discos aclamados como o mais recente, Open Source (2020), e o clássico No Gravity (2005).

É importante ressaltar a relevância do músico Kiko Loureiro no cenário da música mundial.

Aos 21 anos, em 1993, Kiko lançou seu primeiro álbum de estúdio, com o Angra, intitulado Angels Cry, gravado na Alemanha e que ultrapassou a marca de 100.000 cópias vendidas, recebendo disco de ouro no Japão. Com a banda, lançou álbuns icônicos como Holy Land (1996), Fireworks (1998), Rebirth (2001) – com o qual recebeu mais um disco de ouro – e Temple of Shadows (2004), em meio a incontáveis turnês mundiais por Europa, América do Norte e Ásia. A sólida carreira solo do guitarrista começou com o instrumental No Gravity (2004), seguido por Universo Inverso (2006) e Fullblast (2009), transitando entre o prog-metal, o jazz, o blues e ritmos brasileiros, mostrando suas diversas facetas musicais. 

Outro trabalho saiu em 2020, Open Source, que une de maneira bastante técnica influências do rock com ritmos brasileiros. Ao longo da carreira, Kiko sempre esteve nas melhores posições em incontáveis rankings de melhores guitarristas e foi capa das maiores e mais importantes revistas relacionadas à guitarra, desde a época que integrou o Angra.

No Megadeth, o artista se tornou, em 2016, o primeiro músico brasileiro de rock e heavy metal a receber um Grammy. O conjunto americano foi premiado na categoria “Melhor Performance de Metal” com o single “Dystopia”. Após o lançamento de mais um álbum com o Megadeth, The Sick, The Dying… And The Dead, Kiko Loureiro saiu do grupo em busca de novos caminhos artísticos e pessoais.

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