Diário de São Paulo
Siga-nos

Veja cinco estrelas que tentam ressurgir nas Olimpíadas de Tóquio

As Olimpíadas de Tóquio verão momentos de emoção, glória, de superação, de frustração, choro, sorriso, solidariedade, congraçamento, festividade e dor. Verão

OLIMPIADAS
OLIMPIADAS

Redação Publicado em 20/07/2021, às 00h00 - Atualizado às 09h03


As Olimpíadas de Tóquio verão momentos de emoção, glória, de superação, de frustração, choro, sorriso, solidariedade, congraçamento, festividade e dor. Verão também a coroação de novos ídolos do esporte, velhos ídolos do esporte e revelações. O megaevento na capital japonesa também vai marcar a reaparição de personagens emblemáticos que andaram sumidos nos últimos tempos, por lesão ou outros compromissos pessoais.

Allyson Felix

Dona de nove medalhas olímpicas, a norte-americana teve um ciclo olímpico intenso, com o nascimento da filha (Camryn) no final de 2018. A primogênita passou vários dias na UTI neonatal e precisou de cuidados intensivos. Depois, Allyson, de 35 anos, defendeu a causa de atletas grávidas, que sofrem discriminação de entidades e patrocinadores durante a gestação. Nas seletivas americanas, no mês passado, ela conseguiu vaga nos 400m para sua quinta Olimpíada.

Rikako Ikee

Rikako Ikee comemora vitória em seletiva e vaga para as Olimpíadas — Foto: AFP

Rikako Ikee comemora vitória em seletiva e vaga para as Olimpíadas — Foto: AFP

Sensação do esporte japonês, a nadadora despontou como um foguete há três anos, quando ganhou oito medalhas nos Jogos Asiáticos de Jacarta, na Indonésia. Quando parecia encaminhar uma façanha para as Olimpíadas de Tóquio, contudo, sofreu um baque ao ser diagnostica com leucemia no início de 2019. Rikako ficou mais de um ano em tratamento e voltou ao esporte em agosto de 2020. Em abril de 2021, ela disputou o Campeonato Nacional do Japão, que serviu de seletiva olímpica, e conseguiu quatro vitórias para se classificar para nadar duas provas nas Olimpíadas de Tóquio, onde é um dos principais destaques.

Carol Gattaz

Carol Gattaz e Gabi comemoram vitória na Liga das Nações — Foto: FIVB

Carol Gattaz e Gabi comemoram vitória na Liga das Nações — Foto: FIVB

A camiseta de Carol Gattaz até subiu ao pódio olímpico no título da seleção feminina de vôlei em Pequim 2008. Mas a jogadora em si não estava lá. Havia sido cortada da lista final, e acabou por receber uma homenagem das colegas campeãs olímpicas. Uma das atletas mais vencedoras do vôlei nacional, a central faz a sua estreia nos Jogos aos…39 anos (e ainda fará 40 durante o megaevento)! A atleta está na melhor fase da carreira e vem de dois troféus consecutivos da Superliga pelo Minas, e agora quer ajudar a equipe nacional, que é comandada por José Roberto Guimarães, a levar o tri.

Eleftherios Petrounias

O grego Eleftherios Petrounias — Foto: Matthias Hangst/Getty Images

O grego Eleftherios Petrounias — Foto: Matthias Hangst/Getty Images

O grego que superou Arthur Zanetti e levou a medalha de ouro nas argolas nas Olimpíadas do Rio, em 2016, conviveu ao longo de todo o ciclo olímpico rumo a Tóquio com uma lesão crônica no ombro. Os problemas de contusão o fizeram, inclusive, perder o Campeonato Mundial de Doha, em 2018. Após a fase de recuperação, Petrounias voltou a se apresentar bem e chega ao Japão atrás do bicampeonato olímpico.

Robert Scheidt

Robert Scheidt ficou em terceiro no GP de Portugal — Foto: João Costa Ferreira/Osga Photo

Robert Scheidt ficou em terceiro no GP de Portugal — Foto: João Costa Ferreira/Osga Photo

O maior medalhista olímpico da história do Brasil chega a Tóquio depois de anos de vaivém com o esporte. Quarto colocado na classe Laser nas Olimpíadas do Rio (por sinal, a primeira da qual voltou sem pódio), ele chegou a anunciar a aposentadoria de provas olímpicas. Em seguida, voltou atrás e decidiu que competiria na classe 49er, da qual desistiu após alguns meses. Neste ínterim, chegou até mesmo a treinar outro velejador olímpico brasileiro, Jorge Zarif. Há dois anos, resolveu voltar para a classe Laser, na qual obteve seus dois ouros olímpicos, e tentar mais uma façanha em Tóquio.

.

.

.

Fonte: GE – Globo Esporte.

Compartilhe