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Valorant: relembre o primeiro ano do competitivo no Brasil

O Valorant está fazendo aniversário e completa o seu primeiro ano de existência nesta quarta-feira. Lançado em 2 de junho de 2020, o FPS tático da Riot

VALORANT
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Redação Publicado em 02/06/2021, às 00h00 - Atualizado às 11h40


Jogo da Riot Games completa um ano nesta quarta-feira e já teve diversos momentos e equipes no cenário competitivo no Brasil, com Vikings e Sharks indo representar o país na Islândia recentemente, em maio

O Valorant está fazendo aniversário e completa o seu primeiro ano de existência nesta quarta-feira. Lançado em 2 de junho de 2020, o FPS tático da Riot Games já conquistou uma legião de fãs e acabou de ter o seu primeiro torneio internacional realizado: o Masters, de Reykjavik, na Islândia. Antes disso, o jogo teve um primeiro momento de campeonatos que partiram de iniciativas privadas, até o First Strike, o primeiro torneio oficial organizado pela desenvolvedora, com domínio total da Gamelanders até a época. De lá pra cá, o cenário se estabeleceu, com a criação da Champions Tour e outros times passaram a se firmar, com Vikings e Sharks indo representar o país no exterior. Relembre como foi o primeiro ano competitivo do Valorant nesta retrospectiva.

Um dos primeiros campeonatos organizados oficialmente foi a Copa Rakin, em uma parceria do streamer Rafael “Rakin” com a Final Level e a Gamers Club. O torneio teve premiação total de R$ 20 mil e foi realizado já entre 12 e 14 de junho, apenas dez dias após o lançamento, contando com equipes que haviam se destacado durante a fase beta ou vinham de outros jogos de FPS. Nesta edição, a campeã foi justamente a Gamelanders, que dava indícios do grande ano que iria fazer posteriormente.

Pouco depois, o Fusion New Rivals foi anunciado, com cinco equipes de streamers convidados e uma que viria de um classificatório. Essa foi justamente a Bottom Fraggers, que dominou a competição e ganhou todos os jogos com extrema facilidade, se tornando o outro time que iria aparecer bastante no cenário nos próximos meses. Futuramente ainda, a line com Hiago “delevigne”, Matheus “dragonite”, Gabriel “v1xen”, Leonardo “fzkk” e Gustavo “krain” foi comprada pela Vorax para a disputa do First Strike.

Dragonite era um dos destaque do time de Valorant da Vorax — Foto: Reprodução

Dragonite era um dos destaque do time de Valorant da Vorax — Foto: Reprodução

First Strike que, por sua vez, foi disputado no início de dezembro de 2020, e já viu um cenário um pouco mais estabelecido. Do mês do lançamento ao final do ano, times como paiN Gaming, Havan Liberty, Team oNe e Imperial fizeram investimentos no FPS e se classificaram para o torneio. Além deles estavam ainda a B4 eSports, INGAMING e a própria Vorax, que acabou desclassificada na última semana por conta de casos de Covid-19 entre os jogadores.

Vale destacar que o First Strike foi o primeiro e, até o momento, único campeonato presencial de Valorant realizado no Brasil. Com domínio absoluto na época, a campeã foi justamente a Gamelanders, que chegava ao seu sétimo título consecutivo no Valorant, após ganhar alguns outros torneios, como a segunda edição da Copa Rakin.

Gamelanders foi a campeã brasileira do First Strike, em dezembro de 2020 — Foto: Riot Games/Bruno Alvares

Gamelanders foi a campeã brasileira do First Strike, em dezembro de 2020 — Foto: Riot Games/Bruno Alvares

A partir de 2021, a Riot Games anunciou o Valorant Champions Tour, uma série de campeonatos que fazem parte do mesmo circuito. No final, todos eles levam ao mesmo lugar: o Valorant Champions, que será o grande torneio mundial com as principais equipes do mundo todo.

Calendário do Champions Tour 2021 de Valorant — Foto: Divulgação/Riot Games

Calendário do Champions Tour 2021 de Valorant — Foto: Divulgação/Riot Games

Com isso, algumas novas equipes começaram a surgir aqui no Brasil. Primeiro, a Gamelanders seguia figurando como uma das protagonistas e foi um dos destaques da primeira etapa do Valorant Challengers, torneio com qualificatório aberto que levou ao primeiro Masters, disputado regionalmente, apenas com times do país. E neste participaram, além da GL, a Vorax, FURIA, Team Vikings, Imperial, Sharks, paiN Gaming e SLICK.

O resultado trouxe uma nova potência ao cenário: a Team Vikings. O time ganhou da Gamelanders na final, por 3 a 0, e passou a dominar o tudo que jogava a partir de então. A VKS voltou a se classificar com facilidade na segunda etapa do challengers e, na Final Brasileira, ganhou todas as séries que disputou, o que garantiu uma classificação para a disputa do Masters, na Islândia, assim como mais um título em território nacional.

A conquista, por sua vez, veio em cima da Sharks, equipe formada por ex-jogadores da Squad5, que aprendeu a enfrentar outros times do Brasil e começou a se destacar principalmente depois do primeiro Masters. Na Final Brasileira, vitórias sobre SLICK, Gamelanders e FURIA também classificaram o time para o torneio internacional, que foi o responsável por fechar o primeiro ano do cenário competitivo.

Palco do Valorant Masters de Reykjavík — Foto: Colin Young-Wolff/Riot Games

Palco do Valorant Masters de Reykjavík — Foto: Colin Young-Wolff/Riot Games

A disputa na Islândia trouxe o palco presencial como uma importante novidade, assim como o choque entre os diferentes metas praticados entre as variadas regiões. E foi neste momento que o Brasil encontrou a sua primeira grande dificuldade no Valorant. No Masters, a Vikings ganhou o primeiro jogo, mas acabou perdendo confrontos para a Sentinels, dos Estados Unidos, e Team Liquid, da Europa, e foi eliminada. A Sharks, por sua vez, perdeu as duas séries que disputou, diante de NUTURN, da Coreia, e da KRÜ, da Argentina, e também se despediu cedo no torneio.

E quem saiu por cima neste início foi justamente o cenário norte-americano. No final, a Sentinels acabou se sagrando a grande campeã com um torneio impecável, ganhando todos os mapa que disputou nas séries, incluindo um 3 a 0 na decisão, diante da Fnatic.

A Sentinels foi a primeira equipe campeã internacional de Valorant — Foto: Colin Young-Wolff/Riot Games

A Sentinels foi a primeira equipe campeã internacional de Valorant — Foto: Colin Young-Wolff/Riot Games

Agora, os times voltam a se focar para os cenários locais, onde disputarão mais uma etapa do Challengers, em busca de uma vaga no próximo Masters que, por sua vez, rende uma classificação ao Champions, no final do ano, para o campeão. Com isso, as grandes equipes do mundo voltam a se encontrar em mais duas oportunidades em 2021, e o Brasil segue na expectativa de desempenhar bem nos próximos torneios internacionais.

Enquanto os próximos anos não chegam, porém, o cenário segue se desenvolvendo no país. A terceira edição da Copa Rakin começa já nesta quarta-feira, com a presença da bicampeã Gamelanders com novidades no elenco, assim como FURIA e outras equipes. Em algumas semanas, os torneios oficiais da Riot devem voltar, com a fase 3 do Challengers Brazil, que dará vagas para o próximo Masters, de Berlim, assim como novos pontos para o Champions, o grande mundial do jogo.

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Fontes: Ge – Globo Esporte.

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