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Silvana Lima cria expectativa em voltar a competir no Brasil: “Motivada em seguir”

As mulheres entram na água nesta quinta-feira na etapa da World Surf League (WSL) Qualifying Series da Praia Mole, em Florianópolis. Uma das estrelas das

Silvana Lima cria expectativa em voltar a competir no Brasil: “Motivada em seguir”
Silvana Lima cria expectativa em voltar a competir no Brasil: “Motivada em seguir”

Redação Publicado em 10/11/2021, às 00h00 - Atualizado às 15h57


As mulheres entram na água nesta quinta-feira na etapa da World Surf League (WSL) Qualifying Series da Praia Mole, em Florianópolis. Uma das estrelas das baterias femininas será Silvana Lima.

A cearense é uma das únicas três surfistas que estiveram na última etapa da Mole, em 2010 — além da pernambucana Monik Santos e a catarinense Marina Rezende, e retornou à Ilha da Magia para o primeiro evento internacional de surfe no Brasil após o início da pandemia.

— Um bom tempo que eu não passava por Floripa e tinha esquecido o quão bonita é a cidade. Mais de 10 anos do último evento, muito feliz por estar de volta. Pelo lugar, pessoas, as ondas… é uma capital que merece. Lugar incrível, amo Floripa. Mas e aquela coisa, atleta quer ir pra onde tem competição, e dessa vez deu tudo certo. A pandemia está passando e os eventos estão voltando, e isso nos motiva — disse.

Estreante nas Olimpíadas juntamente com a modalidade, que esteve pela primeira vez nos Jogos de Tóquio, Silvana falou sobre a expectativa pelo evento.

— Parece que eu to no meio da carreira, pela sensação que eu estou sentindo, com prazer em competir. Não sou mais jovem, tenho mais de 17 anos de tour, então já rodei bastante o mundo, mas assim sinto muito prazer em participar e motivada em seguir firme — falou.

Silvana Lima marca presença na WSL QS na Praia Mole em Florianópolis — Foto: Ronaldo Fontana/ge

Silvana Lima marca presença na WSL QS na Praia Mole em Florianópolis — Foto: Ronaldo Fontana/ge

Com tanta experiência, a surfista oito vezes melhor do Brasil e duas vezes vice do mundo serve de exemplo para as novas atletas, como a britânica Sky Brown, medalhista em Tóquio no skate park, que vai estrear em etapas do QS.

— A galera dessa nova geração aproveitou para competir no evento. E um dia bonito, com altas ondas, e está todo mundo de parabéns. Todos os atletas, alguns realizando o sonho de competir no mundial, e todo mundo muito feliz por estar participando. A experiência é muito gratificante, estar aqui vendo isso de perto, e acompanhar o surfe da galera também — completou.

A etapa da WSL do QS conta com 176 atletas, de nove países, que disputam os títulos masculino e feminino. No masculino, com status de 3000, são 144 surfistas divididos em quatro fases conforme as respectivas pontuações no ranking mundial. Já no QS 1000 feminino, as 32 surfistas entram juntas na rodada inicial.

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Globo Esporte

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