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Sem Phelps e Bolt, Tóquio 2020 abre espaço para o surgimento de novos mitos do esporte

Esqueça o carisma de Usain Bolt, o homem mais rápido do mundo. E a potência do maior medalhista de todos os tempos, Michael Phelps. Em Tóquio, alguns dos

TOQUIO
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Redação Publicado em 18/07/2021, às 00h00 - Atualizado às 13h58


Simone Biles é a principal aposta para ser o grande nome dos Jogos, mas outros atletas também chegam forte nessa disputa

Esqueça o carisma de Usain Bolt, o homem mais rápido do mundo. E a potência do maior medalhista de todos os tempos, Michael Phelps. Em Tóquio, alguns dos maiores heróis olímpicos de todos os tempos saem de cena. A vantagem é que abrem espaço para que outros brilhem com mais intensidade.

Phelps deixou uma potencial sucessora na natação. Katie Ledecky já é uma realidade. Com 19 anos, na Rio 2016, conquistou cinco ouros e uma prata. Em Tóquio, pode ir ainda mais longe porque agora os 1500m livre serão disputados também por mulheres. E disputado é forma de dizer porque a americana domina essa prova com larga vantagem para as rivais.

No atletismo, Eliud Kipchogue, do Quênia, pode ser o sucessor de Bolt pela história e pelo carisma. Com três medalhas olímpicas no currículo, tentará a quarta na maratona japonesa, aos 36 anos. A fantástica história do corredor já virou até filme.

Katie Ledecky domina as provas de fundo e meio-fundo  — Foto: Getty Images

Katie Ledecky domina as provas de fundo e meio-fundo — Foto: Getty Images

Mas o principal nome das Olimpíadas promete vir de um esporte diferente. Simone Biles, um fenômeno capaz de realizar movimentos que ninguém mais faz. Ela promete brigar por medalhas nas cinco provas que vai disputar e é favorita em quatro delas, além da competição por equipes. .

– A ginástica dessa vez volta a ter um super nome como a gente teve há muitos anos com a Nadia Comaneci. Os exercícios que ela faz são extremamente habilidosos. Ela é com certeza é o maior nome de todos os esportes olímpicos. Ela é extremamente simpática, humilde, é isso que mostra o que a gente precisa viver nesse momento – afirma Diego Hypólito.

Naomi Osaka faturou bicampeonato do Australian Open e mira ouro nos Jogos de Tóquio — Foto: Andy Cheung/Getty Images

Naomi Osaka faturou bicampeonato do Australian Open e mira ouro nos Jogos de Tóquio — Foto: Andy Cheung/Getty Images

Para os japoneses, um nome da ginástica também será alvo das atenções. Kohei Uchimura está em sua quarta Olimpíada e já tem sete medalhas, sendo três de ouro. Uchimura deve dividir as principais atenções com uma tenista. Naomi Osaka é a queridinha do povo. Vice-líder do ranking mundial, é favorita à disputar o alto do pódio.

Brasileiros como destaques

Com a maior delegação que já enviou para uma Olimpíada fora de casa, o Brasil também tem nomes de peso nos jogos. Bruninho, capitão da seleção, pode chegar ao topo de um ranking para lá de exclusivo. Se subir ao pódio, chegará à sua quarta medalha olímpica. Um feito só alcançado por cinco atletas do vôlei até hoje.

– Sem dúvida é algo que vai ser marcante, ainda mais pelas pessoas que vão estar no hall. Mas, cara, eu tento pensar apenas no que é mais importante que é a nossa equipe, ganhar mais uma medalha pro país – disse o levantador.

Bruninho já tem três medalhas olímpicas no currículo — Foto: Divulgação/FIVB

Bruninho já tem três medalhas olímpicas no currículo — Foto: Divulgação/FIVB

Isaquias Queiroz, maior medalhista brasileiro em uma única edição de Jogos Olímpicos, com duas pratas e um bronze no Rio, é favorito na canoagem. Quem busca um recorde também é Robert Scheidt, em sua sétima Olimpíadas. Dono de cinco medalhas, sendo duas de ouro, o maior medalhista da história da vela, ao lado de Torben Grael. Se medalhar, será o maior isolado.

Gabriel Medina chega como principal nome mundial dos novos esportes — Foto: Matt Dunbar/World Surf League

Gabriel Medina chega como principal nome mundial dos novos esportes — Foto: Matt Dunbar/World Surf League

Nos esportes estreantes, também temos um grande nome mundial. Gabriel Medina, bicampeão mundial de surfe, chega com status de favoritíssimo.

Nas ondas, nos ginásios, nas piscinas, nas pistas…Os ciclos são assim mesmo: se encerram e recomeçam. E esta pode ser a grande chance de ver de perto o próximo começar.

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Fontes: Ge – Globo Esporte.

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