O São Paulo agora tem necessidade de vencer o Flamengo para não correr risco de ser superado na tabela pelo Fluminense e ficar fora da fase de grupos da
Redação Publicado em 23/02/2021, às 00h00 - Atualizado às 11h50
O São Paulo agora tem necessidade de vencer o Flamengo para não correr risco de ser superado na tabela pelo Fluminense e ficar fora da fase de grupos da Libertadores. O que aumentou esta ameaça foi o péssimo futebol apresentado na derrota para o Botafogo, partida em que chutou só duas vezes na meta de Diego Loureiro e recebeu oito chutes no alvo, contra Tiago Volpi.
Verdade que a expulsão precoce de Reinaldo atrapalhou, mas também será desfalque na decisão de quinta-feira, no Morumbi. São dez anos sem vitória do Flamengo no Morumbi, mas o que motivará o São Paulo, tanto quanto a obrigação de conseguir pelo menos um empate para atrapalhar o rubro-negro, é uma declaração dada por Rogério Ceni em entrevista aos repórteres Cahê Mota, Eric Faria e Ivan Raupp, exibida no Esporte Espetacular.
Parte da torcida são-paulina se pegou num trecho, em que Rogério descreve a relação da torcida do Flamengo com o clube e compara com o São Paulo:
“Eu trabalhei no São Paulo durante tantos anos e é um clube de massa. Mas aqui, assim, é uma atmosfera diferente. Ser Flamengo… Primeiro, eu não tenho um conhecimento muito grande do Rio de Janeiro. Tinha menos ainda antes de vir morar. Mas você vê que isso é uma razão de vida, principalmente essa parte da cidade onde existe uma pobreza maior, onde a única vitória que muita gente tem aqui é a vitória do Flamengo. É muito mais uma inserção social, é você estar inserido naquela tribo, naquele grupo que tem como Flamengo a vitória da sua vida. A vitória do Flamengo é a grande vitória que é possível ele ter na sua vida. É especial e diferente poder trabalhar aqui.”
Rogério Ceni comanda treino do Flamengo no Ninho do Urubu — Foto: Alexandre Vidal/Flamengo
Rogério Ceni não cometeu nenhum absurdo e sua declaração lembra a letra da canção “Saudades do Galinho”, de Moraes Moreira, composta logo depois da venda de Zico para a Udinese: “Agora como é que eu fico, nas tardes de domingo, sem Zico no Maracanã? Agora como é que eu me vingo de toda derrota da vida, se a cada gol do Flamengo eu me sentia um vencedor?”
Rogério diz, em síntese, a mesma coisa. É um pouco a surpresa de quem não é do Rio e passa a conhecer a cidade. Por mais que seja possível pensar em casos semelhantes de são-paulinos que vivam em Paraisópolis, ao lado do Morumbi, ou no Capão Redondo, no extremo sul da capital paulista, Rogério retrata a sua descoberta no Rio. Não menospreza e não descarta o São Paulo.
Mas, sabe como é torcedor…
O são-paulino, em enorme parte, pegou esta declaração e foi às redes sociais discutir a necessidade de vencer o Flamengo. Um amigo torcedor do São Paulo chegou a dizer, na segunda-feira à tarde: “Ganhar do Botafogo para garantir o G-4 e do Flamengo para garantir a honra.”
Ficou diferente. Agora é necessário ganhar do Flamengo para garantir o G-4. Mas uma parcela da torcida ainda pensa em derrotar o treinador rubro-negro pela honra.
Por mais absurdo que isto pareça.
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Fonte: GE – Globo Esporte.
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