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Na Arábia Saudita, Carille disputou só 12 jogos e não se desligou do Corinthians

Fábio Carille deixou o Corinthians em maio, mas jamais se desligou completamente do clube, que tem tudo para voltar a ser o seu local de trabalho na temporada

Na Arábia Saudita, Carille disputou só 12 jogos e não se desligou do Corinthians
Na Arábia Saudita, Carille disputou só 12 jogos e não se desligou do Corinthians

Redação Publicado em 04/12/2018, às 00h00 - Atualizado às 08h48


Com tempo ocioso, técnico manteve olhos ligados no futebol brasileiro desde que saiu

Fábio Carille deixou o Corinthians em maio, mas jamais se desligou completamente do clube, que tem tudo para voltar a ser o seu local de trabalho na temporada de 2019. Com negociações bastante avançadas, o Timão deve acertar o pagamento da multa rescisória nesta semana.

Com uma rotina muito mais leve no Al-Wehda do que a que tinha no Corinthians, o técnico conseguiu acompanhar as rodadas do Brasileirão e da Copa do Brasil pela televisão. Por conta da diferença de cinco horas no fuso, via os jogos de meio de semana com um dia de atraso.

Em outubro, ao GloboEsporte.com, o técnico falou sobre como usava seu tempo ocioso:

– Tenho mais tempo na Arábia Saudita, já que só treinamos à noite. Chego ao clube por volta de 15h e fico até 20h, 21h. O restante do tempo passo em casa, estudando (inglês), analisando jogos do Brasil e de outros países – disse, na ocasião.

Observador técnico de Carille, Mauro da Silva manteve relação muito próxima com membros da comissão do Corinthians. O filho de Mauro, Leandro Serafim da Silva, é auxiliar de preparação física.

Carille embarcou em julho para a Áustria, onde a equipe fez pré-temporada. O campeonato da Arábia Saudita teve início no começo de setembro. Desde então, Carille comandou a equipe em 12 jogos, com seis vitórias, três empates e três derrotas – o clube ocupa a quarta posição na tabela.

O contrato de Carille com o Al-Wehda é válido até junho de 2020. Pessoas próximas ao técnico apontam alguns motivos para a decisão do técnico de voltar ao Brasil:

  • o descumprimento da promessa de melhoria na estrutura física de trabalho;
  • o ritmo desacelerado encontrado pela comissão técnica no dia a dia no país;
  • a dificuldade para a adaptação das esposas e filhos dos membros da comissão.

Se conseguir a rescisão contratual, Carille voltará ao Brasil seis meses depois de partir. Ele retornará com o auxiliar Leandro da Silva, o preparador físico Walmir Cruz, o observador técnico Mauro da Silva e o analista Dênis Lupp.

Como publicou o “Blog do Juca”, o presidente Andrés Sanchez não tem uma boa relação com o preparador de goleiros Mauri Lima, o que impede a volta. Assim, Leandro Idalino seguirá no cargo.

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