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Mundial de Free Fire 2021: “Nada inovador”, diz K9 sobre campeões

No último domingo, o Fluxo conquistou o 4º lugar no Free Fire World Series 2021, o Mundial do battle royale mobile. Em entrevista exclusiva ao ge, o coach

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Redação Publicado em 01/06/2021, às 00h00 - Atualizado às 11h02


Treinador do Fluxo analisa campanha do time brasileiro no FFWS e faz comparação com tailandeses da Phoenix Force

No último domingo, o Fluxo conquistou o 4º lugar no Free Fire World Series 2021, o Mundial do battle royale mobile. Em entrevista exclusiva ao ge, o coach Luiz “mestreK9” analisou a campanha do time brasileiro na competição internacional e tentou explicar como se construiu o título histórico da Phoenix Force, que conquistou quatro das seis quedas disputadas.

– Não há nada que eles (Phoenix Force) fizeram que a LOUD e o Fluxo não faça também – comenta K9 ao relembrar campanha dos tailandeses.

Diferente da LOUD, que começou o Mundial pela fase de entrada na sexta-feira, o Fluxo estreou na competição direto na final. Apesar de ser comum, o nervosismo do primeiro jogo em um torneio desta magnitude não afetou muito os jogadores liderados por Bruno “Nobru”. De acordo com o coach, ele do lado de fora sentiu mais que os jovens dentro do palco em Singapura.

– Eu fico um pouco mais nervoso na hora da partida. Quando começa e eu vejo eles trocando tiro e tal… Quando começa as trocações eu fico um pouco mais nervoso (risos). Mas acho que pra eles o nervosismo não afetou. Acho que os meninos não ficaram nervosos. Ficaram ansiosos, sim, para jogar mas não percebi que o nervosismo foi um fator que tenha atrapalhado não – revela K9.

K9 conta que o Fluxo estudou a equipe da Phoenix Force e já havia colocado entre as favoritas. Porém, além de um dia inspirado nos abates, os tailandeses tiveram sorte. Assim como postou Nobru pouco depois da final, o coach do Fluxo vê que praticamente todas as safes (zonas seguras) fecharam para o time que se consagrou campeão, o que facilita a vencer a partida.

– Não tem essa de que temos que aprender com os caras ou que eles estão em outro patamar. Esse foi o dia dos caras. É aquele dia iluminado que tudo dá certo: você cruza a bola na área, é a bola do jogo, e o atacante nem pula mas a bola bate na cabeça dele e entra. […] Eles não acrescentam nada inovador – analisa.

Nobru à frente e o time do Fluxo no Mundial de Free Fire 2021 — Foto: Christopher Tan Eng Keong/Garena

Nobru à frente e o time do Fluxo no Mundial de Free Fire 2021 — Foto: Christopher Tan Eng Keong/Garena

Em um misto de decepção por saber que poderiam ir um pouco além e satisfação pelo Top-4 do mundo, o Fluxo volta os olhos para a Liga Brasileira de Free Fire edição 5, que estreia já no dia 12 de junho. O foco do time comandado por K9 é repetir o feito da LBFF 4 e conquistar o título.

– Agora é tentar o bicampeonato. A gente vem forte, (esse 4º lugar do Mundial) não abala em nada. Acho que não não mexe nada na estrutura do nosso time nem no psicológico porque nós temos time jovem. Se você pensar que três jogadores estão jogando o primeiro campeonato presencial deles, foi a primeira vez que pisaram num palco e foi só o segundo campeonato da maioria deles. É uma carreira absurda, não tem porque ficar triste ou abalado. Fizeram muito – finaliza.

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Fontes: Ge – Globo Esporte.

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