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Marinho chega a 16 jogos sem gols no Santos, mas ganha apoio de Carille: “Não estamos criando”

Após a má atuação na derrota por 2 a 0 no clássico contra o Palmeiras e primeiro time fora da zona de rebaixamento no Brasileirão, o Santos viu um de seus

Marinho chega a 16 jogos sem gols no Santos, mas ganha apoio de Carille: “Não estamos criando”
Marinho chega a 16 jogos sem gols no Santos, mas ganha apoio de Carille: “Não estamos criando”

Redação Publicado em 08/11/2021, às 00h00 - Atualizado às 10h22


Atacante não marca desde 10 de julho e vive momento complicado no Peixe

Após a má atuação na derrota por 2 a 0 no clássico contra o Palmeiras e primeiro time fora da zona de rebaixamento no Brasileirão, o Santos viu um de seus protagonistas decepcionar na temporada até aqui. No próximo dia 10 de novembro, Marinho pode completar quatro meses sem gols. São 16 jogos.

O enorme jejum do camisa 11, cujo último gol foi justamente contra o Palmeiras, em 10 de julho, reflete diretamente na temporada santista e deixa incertezas quanto ao futuro. Hoje, o Santos tem 35 pontos e precisará de bem mais para ficar tranquilo na Série A.

Marinho, é bom lembrar, sofreu com uma grande lacuna de jogos por lesão na coxa. Participou da goleada sobre a Juazeirense-BA em 28 de julho e depois só voltou a entrar em campo em 11 de setembro, no empate com o Bahia.

Marinho é o quinto jogador que mais finaliza no Brasileirão, com 26 chutes certos em 22 jogos. Atrás de Yuri Alberto, do Internacional, Hulk, do Atlético-MG, Raphael Veiga, do Palmeiras, e Bruno Henrique, do Flamengo, de acordo com o Footstats.

Marinho em Santos x Palmeiras — Foto: Marcos Ribolli

Marinho em Santos x Palmeiras — Foto: Marcos Ribolli

Durante o processo de recuperação da lesão, o atacante chegou a se reunir com o presidente Andrés Rueda para aparar as arestas que surgiram com uma insatisfação com o tratamento e com seu futuro.

Após a derrota para o Palmeiras, na tarde do último domingo, Marinho foi prontamente defendido pelo técnico Fábio Carille quando questionado sobre o turno de seca do atacante. Para o treinador, trata-se também de um problema coletivo da equipe.

– Em questão de atitudes não posso reclamar de nada, apesar de não termos jogado bem, mas eles correram demais dentro de campo, falando de todos e também do Marinho. O Marinho passa a ser o jogador a ser marcado. Se eu sou o técnico adversário, vou me preocupar com o Marinho e é isso que está acontecendo. Ele não está tendo espaço, e não estamos criando para que ele seja esse jogador que nós sabemos que ele é. Mas na hora que o conjunto melhorar mais, com certeza o Marinho voltará a ter mais oportunidade e voltar a fazer gols – disse Carille.

O jejum pode acabar nesta quarta-feira, quando o Santos volta a entrar em campo na Vila Belmiro, contra o Red Bull Bragantino, às 19h (de Brasília), pela 31ª rodada do Campeonato Brasileiro.

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Globo Esporte

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