Diário de São Paulo
Siga-nos

Jardênia Felix é bronze nos 400m aos 17 anos

A melhor prova da vida garantiu a Jardenia Felix um bronze nas Paralimpíadas de Tóquio. A velocista de apenas 17 anos manteve o desempenho das

FELIX
FELIX

Redação Publicado em 31/08/2021, às 00h00 - Atualizado às 12h04


A melhor prova da vida garantiu a Jardenia Felix um bronze nas Paralimpíadas de Tóquio. A velocista de apenas 17 anos manteve o desempenho das classificatórias e assegurou o terceiro lugar nos 400m da classe T20, para deficientes intelectuais, com 57s43. O ouro ficou com a americana Breanna Clarke, que cravou o novo recorde mundial da prova com 55s18. Yulia Shuliar, da Ucrânia, foi prata com 56s18.

As medalhistas foram exatamente as três melhores colocadas da fase classificatória. Jardênia chegou em segundo na primeira bateria, que teve Yulia, quebrando recorde paralímpico, em primeiro. Breanna Clarke quebrou o recorde paralímpico logo na sequência, na segunda bateria, e colocou-se como favorita.

A brasileira teve o melhor tempo de reação dentre as três, mas Breanna rapidamente arrancou para assumir a liderança e cruzar com folgas em primeiro. Além do recorde mundial dela, Yulia quebrou o recorde europeu da categoria.

Desclassificação tira pódio garantido nos 100m T11

Thalita Simplício é desclassificada e perde o bronze nos 100m T11; fita-guia arrebenta, e Jerusa Santos fica pelo caminho – Paralimpíadas de Tóquio

A grande tristeza da noite foi a desclassificação dupla de Jerusa Geber e Thalita Simplício nos 100m T11, para deficientes visuais. Como a final tinha quatro atletas, teoricamente uma medalha era garantida, com ótimas chances de dobradinha pelo desempenho de ambas nas classificatórias. Mas as cordas-guia das brasileiras arrebentaram, e ambas foram desclassificadas.

O Brasil também ficou sem medalhas nos 100m feminino da classe T13, para atletas com baixa visão. Rayane Soares da Silva terminou em oitavo e último lugar com 12s52. A vencedora foi a espanhola Adiaratou Forneiro, com 11s96. Lamiya Valiyeva, do Azerbaijão, e a americana Kym Crosby completaram o pódio.

No salto em altura masculino da classe T42, para atletas com deficiência nos membros inferiores, o brasileiro Flávio Reitz terminou na sexta colocação, com 1,77m. O campeão foi o americano Sam Grewe, com 1,88m. Os indianos Mariyappan Thangavelu, com 1,86m, e Sharad Kumar, com 1,83m, foram prata e bronze, respectivamente.

.

.

.

Fontes: Ge – Globo Esporte.

Compartilhe  

últimas notícias