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Fluminense se reinventa e passa da luta contra o rebaixamento à briga com favoritos na Superliga de vôlei

Por pouco, o Fluminense não ficou fora da elite do vôlei na edição 2021/2022 da Superliga feminina de vôlei. Na última temporada, o time passou sufoco e só se

Fluminense se reinventa e passa da luta contra o rebaixamento à briga com favoritos na Superliga de vôlei
Fluminense se reinventa e passa da luta contra o rebaixamento à briga com favoritos na Superliga de vôlei

Redação Publicado em 10/11/2021, às 00h00 - Atualizado às 13h55


Tricolor surpreende adversários, começa bem a competição, e jogadoras dizem sonhar alto

Por pouco, o Fluminense não ficou fora da elite do vôlei na edição 2021/2022 da Superliga feminina de vôlei. Na última temporada, o time passou sufoco e só se salvou da queda na última rodada, depois de uma arrancada na reta decisiva. Porém, os tempos difíceis parecem ter ficado para trás. Com um elenco renovado, o time começou bem a temporada encarando os candidatos ao título de igual pra igual. Além de ter ganhado um dos jogos da final do Carioca contra o Sesc-Flamengo, ainda fez jogos duríssimos contra outros dois favoritos no início da Superliga: derrotas por 3 a 2 para Minas e Osasco. O Tricolor, aliás, é o único time a ganhar sets do atual campeão nacional até agora.

Jogadoras comemoram vitória no terceiro set contra o MInas — Foto: MAILSON SANTANA/FLUMINENSE FC

Jogadoras comemoram vitória no terceiro set contra o MInas — Foto: MAILSON SANTANA/FLUMINENSE FC

As boas atuações para um time recém-formado tem empolgado a torcida. Nesta terça, havia grande procura para assistir ao jogo. Como o ginásio das Laranjeiras não comporta muita gente e o clube ainda limita a ocupação por conta dos protocolos contra a covid, vários foram os tricolores que estavam no local, mas não puderam assistir. Quem esteve nas arquibancadas apoiou o tempo todo e ainda aplaudiu o time no fim do jogo.

– Eu acho que a gente tem que acreditar até ao fim. Houve uma reformulação no time e é isso que a gente quer: enfrentar todo mundo de igual para igual. Acho que depois do Carioca e depois de fazer jogo duro contra os times grandes, contra o último campeão da Superliga, as pessoas vão vendo que tem que jogar melhor, entrar mais atento contra a gente – disse Lara.

As mudanças no Flu começaram ainda no ano passado. Guilherme Schmitz foi contratado para o lugar de Hylmer Dias. Foi com Guilherme que o time conseguiu a arrancada final. O clube passou também a dar um suporte maior às meninas.

– Nossa, mudou muita coisa. Dentro de quadra, fora de quadra. A estrutura está muito boa, melhor do que o ano passado. Até da diretoria. A cabeça da gente também mudou. A forma do nosso posicionamentos durante o treino. Mudou a cobrança também. O Guilherme cobra mais – revela Mayara, única titular remanescente no time.

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Para esta temporada, o Fluminense fez contratações específicas para cada posição. Trouxe Bruninha para ser a levantadora e líder do time. Repatriou Lara e Bruna Moraes, duas jogadoras com grande identificação com a torcida. Contratou Gabi Cândido, jovem com passagens de sucesso na base da seleção e apontada como jogadora promissora. E ainda acertou com Lays, um dos destaques da última temporada. Uma mistura que está animando as jogadoras.

– Claro que a gente acha que pode ir longe. A gente está fazendo ótimas partidas, dando tudo da gente para no final ter uma conquista – garante Mayara.

O Fluminense volta à quadra na próxima sexta-feira, de novo podendo contar com a torcida a seu favor. O time recebe o Maringá, a partir das 20h no ginásio das Laranjeiras.

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Globo Esporte

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