Conceitualmente, os tendões são tecidos que conectam os músculos aos ossos. São relativamente finos, mas precisam resistir a forças enormes de tensão e
Redação Publicado em 30/05/2021, às 00h00 - Atualizado às 11h43
Conceitualmente, os tendões são tecidos que conectam os músculos aos ossos. São relativamente finos, mas precisam resistir a forças enormes de tensão e compressão durante o esporte. Para absorver cargas elevadas, como choques mecânicos, precisam de transmissão de força e de certa elasticidade sem romper. Pela história da medicina esportiva, sempre se acreditou que um treinamento adequado ajudaria em uma transformação ideal dos tendões e um certo preparo para determinados esportes.
O termo “tendinopatia” refere-se à doença dos tendões. É uma lesão de sobrecarga ou por esforço repetitivo, que afeta um ou mais tendões, gerando muita dor, inflamação e até deformidades ósseas quando crônicas. Mas será que existe predisposição genética a isso?
Recentemente, pesquisadores da Universidade de Zurique, trabalhando no Balgrist University Hospital, decifraram como as células dos tendões percebem o estresse mecânico e como são capazes de adaptar os tendões às demandas do corpo, e avaliaram o recém-descoberto gene E756del. Suas descobertas acabam de ser publicadas na revista Nature Biomedical Engineering.
No centro do mecanismo recém-descoberto está uma espécie de sensor de força molecular nas células do tendão, que consiste em uma proteína de canal iônico. Este sensor detectaria quando as fibras de colágeno, que constituem os tendões, se deslocam durante o movimento. Se ocorrer um movimento de cisalhamento tão forte, o sensor permitiria que os íons de cálcio fluam para as células do tendão. Isso promoveria a produção de certas enzimas que unem as fibras de colágeno. Como resultado, os tendões melhorariam a elasticidade e se tornariam mais rígidos e fortes.
A descoberta do gene E756del protegeria os tendões, pois eles “subiriam” em sua resposta adaptativa ao exercício devido a essa variante. Portanto, na verdade, não existiria uma predisposição genética à tendinite, mas sim uma proteção individual para aqueles que possuem o gene.
Os tendões desempenham apenas um papel menor durante as manobras de salto lento, mas são particularmente importantes durante os saltos rápidos. Com o desenho do estudo, os cientistas puderam isolar o efeito da variante do gene no desempenho de salto e o resultado foi que os portadores da variante E756del tiveram um desempenho 13% melhor, em média.
As descobertas sobre o sensor de força e o mecanismo pelo qual os tendões podem se adaptar às demandas físicas também são importantes para a reabilitação da lesão.
A médio prazo, também poderá ser possível desenvolver medicamentos que se encaixem no sensor de força do tendão recém-descoberto. Isso poderia um dia ajudar a curar e prevenir tendinopatias e outras doenças do tecido conjuntivo.
Referência:
* As informações e opiniões emitidas neste texto são de inteira responsabilidade do autor, não correspondendo, necessariamente, ao ponto de vista do GE / Eu Atleta.
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Fontes: GE – Globo Esporte.
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