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Espada samurai, tsuru e “The Last Dance”: veja o nome dos barcos brasileiros nas Olimpíadas

Marco Grael e Gabriel Borges, da classe 49er, escolheram Katana, que é o nome daquela espada em forma curvada, usada pelos antigos guerreiros samurais. O

ESPADA
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Redação Publicado em 15/07/2021, às 00h00 - Atualizado às 08h54


Equipe brasileira da vela aproveita primeiro dia de raia aberta no Japão para dar nome aos barcos que vão usar nos Jogos Olímpicos: a cultura japonesa e até o basquete inspiraram os velejadores

Os primeiros barcos brasileiros foram para a água em Enoshima, onde serão as disputas de vela dos Jogos Olímpicos. As regatas acontecem de 25 de julho a 4 de agosto, e o Brasil contará com 13 atletas. Nesta quinta-feira, primeiro dia com raia aberta para os treinos, algumas duplas aproveitaram também para batizar, ou melhor, nomear os barcos que usarão no Japão.

Marco Grael e Gabriel Borges, da classe 49er, escolheram Katana, que é o nome daquela espada em forma curvada, usada pelos antigos guerreiros samurais. O responsável por ajudar na escolha foi o japonês Nobu Hiramatsu, consultor e técnico do Time Brasil.

– Nobu, que é nosso local, escolheu o nome Katana. O barco nasceu no Japão e vai ser usado pela primeira vez aqui, estão escolhemos um nome japonês, que é a espada do samurai. Pedimos para ele escrever em japonês no barco – explica Marco Grael.

– Esse é o nosso 49er, pronto para cortar as águas – completou Gabriel Borges.

Já as atuais campeãs olímpicas, Martine Grael e Kahena Kunze, batizaram o barco com o nome tsuru, que é uma ave símbolo do Japão, considerada sagrada, traz saúde, sorte, felicidade, longevidade e fortuna. E tsuru também é um origami clássico da cultura japonesa, o que inspirou a dupla da 49er FX na escolha. Outros barcos não receberam nomes porque são disponibilizados pela organização das Olimpíadas de Tóquio.

O barco Vitória II, de Gabriela Nicolino e do Samuel Albrecht, da classe Nacra 17 — Foto: COB

O barco Vitória II, de Gabriela Nicolino e do Samuel Albrecht, da classe Nacra 17 — Foto: COB

Mas nem só de referências japonesas nascem os nomes. O barco da Gabriela Nicolino e do Samuel Albrecht, única dupla mista do Brasil, na classe Nacra 17, vai direto ao ponto e se chama Vitória II. Já o 470 de Henrique Haddad e Bruno Betlhem remete ao documentário “The Last Dance”, sucesso de 2020 que mostra os bastidores do sucesso do Chicago Bulls de Michael Jordan em sua última temporada na NBA. Será a última participação dessa classe entre os homens nos Jogos.

Nobu Hiramatsu, consultor e técnico do Time Brasil, escreve nome em barco da vela brasileira — Foto: COB

Nobu Hiramatsu, consultor e técnico do Time Brasil, escreve nome em barco da vela brasileira — Foto: COB

Confira a equipe brasileira da vela em Tóquio

Feminino
– Fernanda Oliveira/Ana Barbachan – 470 feminino
– Kahena Kunze/Martine Grael – 49er FX
– Patrícia Freitas – RS:X feminino

Masculino
– Henrique Haddad/Bruno Benthlem – 470 masculino
– Gabriel Borges/Marco Grael – 49er
– Robert Scheidt – Laser
– Jorge Zarif – Finn

Misto
– Gabriela Nicolino/Samuel Albrecht – Nacra 17

Marco Grael e Gabriel Borges festejam o ouro na vela no Pan de Lima 2019 — Foto: Guillermo Arias / Lima 2019

Marco Grael e Gabriel Borges festejam o ouro na vela no Pan de Lima 2019 — Foto: Guillermo Arias / Lima 2019

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Fontes: Ge – Globo Esporte.

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