Vinicius Rodrigues, assessor da CBF, é quem aparece no vídeo retirando o gato da bancada durante entrevista de Vinicius Jr. no Catar
Jessica Anjos Publicado em 11/12/2022, às 19h46
O episódio com o gato durante entrevista de Vinicius Jr., com assessor da CBF, na Copa do Mundo no Catar continua dando o que falar!
Um grupo de Organizações Não Governamentais (ONGs) de proteção animal e o Fórum Nacional de Proteção e Defesa Animal (Fórum Animal) levantarm uma ação cobrando retratação pública e pagamento de multa de R$ 1 milhão por parte da CBF pela forma como o assessor, Vinicius Rodrigues, retirou o gatinho da bancada. Relembre o episódio:
De acordo com UOL, os reclamantes afirmam que o assessor "retirou o animal de forma violenta e o arremessou ao chão". O episódio, que teve repercussão mundial, aconteceu no último dia 7 de dezembro, antes do jogo da seleção brasileira contra a Croácia, nas quartas de final do Mundial, que acarretou na derrota dos jogadores brasileiros.
Já o Conselho Regional de Medicina Veterinária do Estado de São Paulo (CRMV-SP) disse, em entrevista ao UOL Esporte, que não viu nada de anormal na forma como o assessor tratou o animal. Porém, a diretora jurídica do Fórum Animal, Ana Paula de Vasconcelos, afirmou que outros profissionais apontaram "manejo indevido" do animal.
"Todas as questões de direitos dos animais, eu fico muito atenta e, de alguma forma, tento entender o contexto e vejo o que podemos melhorar na relação entre humano e animal. A CRMV-SP disse que não houve maus tratos, mas eu discordo do ponto de vista jurídico e do veterinário. Ouvi vários veterinários e eles afirmaram que há, sim, um manejo indevido com o animal por conta das terminações nervosas, que não foi da forma adequada", comentou.
Na ação judicial, além da retratação pública e do valor da multa em dinheiro, foi solicitado que os profissionais da CBF passem por um curso ambiental e animal para saberem como lidar em situações parecidas daqui para a frente.
Ana também deixou claro que o dinheiro não irá para as ONGs envolvidas no processo.
"Queremos deixar claro que já ouvimos críticas sobre estarmos querendo dinheiro. É uma inverdade e uma ignorância de quem fala isso. Caso haja a condenação contra a CBF, esse dinheiro não virá para as ONGs. Vai para um fundo que visa o bem da coletividade, que apoia o meio ambiente, por exemplo. Ele será gerido pelo Ministério Público, e não por nós", explicou.
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