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Multa

Daniel Alves: ex-clube do jogador pede indenização milionária após demissão

O Pumas alega que Daniel Alves quebrou uma cláusula contratual

Daniel Alves: ex-clube do jogador pede indenização milionária após demissão - Imagem: reprodução / Instagram @danialves
Daniel Alves: ex-clube do jogador pede indenização milionária após demissão - Imagem: reprodução / Instagram @danialves

Nathalia Jesus Publicado em 01/02/2023, às 18h32


Daniel Alves, ex-lateral da seleção brasileira preso no final de janeiro acusado violência sexual, foi demitido do clube que defendia, o Pumas, do México. No entanto, os dirigentes da equipe reclamam que o jogador pague uma multa milionária por uma susposta quebra de uma clásula do contrato.

A equipe mexicana alega que, ao assinar o contrato, em julho de 2022, o lateral concordou com uma cláusula previa o pagamento de uma indenização em caso de envolvimento em doping, "qualquer escândalo que se tornasse público" ou em "qualquer ato que seja considerado crime na legislação do país em que tenha acontecido".

Pela quebra da cláusula, o clube pede que Daniel Alves pague uma multa com valor equivalente a R$ 25,5 milhões (5 milhões de dólares).

De acordo com informações do UOL, o pedido de indenização foi anexado no mesmo e-mail enviado ao jogador em que ele foi comunicado sobre a rescisão do contrato. O documento teria sido enviado pelo presidente do Pumas, Leopoldo Silva, no dia 20 de janeiro, mesmo dia em que a prisão provisória do jogador foi decretada.

No e-mail, o clube considerou que o caso que envolve o jogador se enquadra em uma quebra da cláusula e precisa ser recompensado financeiramente. 

"Devido a gravíssimos descumprimentos do jogador, nos termos dispostos nas cláusulas décima quarta e décima quinta do contrato, o jogador está de forma irremediável obrigado a ressarcir o clube com o pagamento da indenização prevista na cláusula décima quinta do contrato, na quantia de US$ 5.000.000 (cinco milhões de dólares americanos), líquidos, ou seja, livres de qualquer imposto ou retenção", ressaltou o presidente do Pumas no comunicado.

No e-mail também assinado pelo advogado da equipe, o Pumas ressaltou que "se reserva o direito de executar todas e quaisquer ações diante da Fifa e/ou em qualquer outra jurisdição pertinente e competente, para reclamar a indenização, que foi pactuada nos termos da cláusula décima quinta do contrato".

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