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Comida brasileira em Tóquio terá mandioca do Vietnã e arroz da Tailândia

Vaca atolada, moqueca, frango com quiabo, angu, churrasco e feijoada. Esse cardápio estará disponíveis para os atletas brasileiros que quiserem almoçar ou

TOQUIO
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Redação Publicado em 22/06/2021, às 00h00 - Atualizado às 17h13


Atletas terão a opção de deixar a Vila Olímpica para almoçar e jantar em uma escola que será base do Time Brasil em Tóquio: o chef, a culinária e o feijão serão brasileiros

Vaca atolada, moqueca, frango com quiabo, angu, churrasco e feijoada. Esse cardápio estará disponíveis para os atletas brasileiros que quiserem almoçar ou jantar na base de Chuo, uma escola que o Comitê Olímpico do Brasil (COB) alugou a cerca de 600 metros da Vila Olímpica de Tóquio.

A ideia é ter o aconchego da culinária brasileira para quem estiver com saudade dos pratos ou de casa. Mas, em tempos de pandemia, nada é fácil. Não seria diferente com a importação de comida no Japão. Então, para alimentar o Time Brasil, o arroz vem da Tailândia, a mandioca viajou do Vietnã, a carne pegou um voo da Austrália e o porco atravessou o oceano saindo do Canadá. Já o feijão, esse, sim, é brasileiríssimo.

Prato brasileiro preparado pelo chef Allan Sales — Foto: Divulgação/COB

Prato brasileiro preparado pelo chef Allan Sales — Foto: Divulgação/COB

O COB contratou uma empresa nipo-brasileira especializada na importação dos alimentos além do chef executivo Allan Sales para levar o tempero brasileiro até os cerca de 300 atletas além de técnicos e todo o staff enviado ao Japão. O chef, inclusive, treinou cozinheiros japoneses que vão estas espalhados pelas nove bases do Time Brasil ao redor de Tóquio.

Restaurante principal da Vila Olímpica de Tóquio — Foto: REUTERS/Kim Kyung-Hoon

Restaurante principal da Vila Olímpica de Tóquio — Foto: REUTERS/Kim Kyung-Hoon

E se os brasileiros quiserem se alimentar dentro de seus apartamentos mesmo, para não se encontrarem –para não dizer aglomerar– no restaurante dos atletas, os organizadores dos Jogos vão disponibilizar pequenos refeitórios onde os moradores da Vila poderão retirar seus alimentos e levar para os quartos. No entanto, ir para a base mais próxima, pode ser a opção mais segura, pois o COB disponibilizará carros para levar os atletas da Vila para Chuo.

Na principal base brasileira, serão servidas apenas 40 pessoas por vez. O sistema será de buffet, mas a princípio com uma pessoa montando os pratos. E haverá uma espécie de escalonamento, cada modalidade ou grupo em um certo horário, agendado. Também haverá distanciamento entre cada mesa e as respectivas cadeiras. Preocupação com o estômago mas sobretudo com a saúde de todos.

Blog Olímpico Marcel Merguizo — Foto: Reprodução

Blog Olímpico Marcel Merguizo — Foto: Reprodução

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Fontes: Ge – Globo Esporte.

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