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Com cortes e nova metodologia, Corinthians quer transformar base em “fábrica de talentos”

Via chamada de vídeo, o gerente geral das categorias de base do Corinthians atendeu a reportagem do ge na última semana para uma entrevista exclusiva. Sentado

Com cortes e nova metodologia, Corinthians quer transformar base em “fábrica de talentos”
Com cortes e nova metodologia, Corinthians quer transformar base em “fábrica de talentos”

Redação Publicado em 03/11/2021, às 00h00 - Atualizado às 09h29


Há quatro meses no cargo, Carlos Brazil explica suas ideias e nega interferências no setor

Via chamada de vídeo, o gerente geral das categorias de base do Corinthians atendeu a reportagem do ge na última semana para uma entrevista exclusiva. Sentado em sua sala dentro do novo CT da base corintiana, que ainda está em fase de conclusão, Carlos Brazil projetou o futuro do Timão.

Há pouco mais de quatro meses no cargo – assumiu em 15 de junho –, o executivo falou sobre as novas metodologias implantadas, disse como reduziu custos mesmo com a chegada de profissionais do mercado para cargos de confiança e projetou o Timão como uma “fábrica de talentos”.

– Costumo dizer que ainda que não seja feito nenhum trabalho, o Corinthians vai formar. Sempre formou. A gente quando chama de fábrica de talentos algumas pessoas falam: “Mas jogador é mercadoria?” Não é isso, mas não encontro um nome melhor. Precisamos desenvolver jogadores de diversas posições com potencial para dar retorno técnico e financeiro. Clubes que trabalham formação mais específica, com metodologia, com critérios de formação, hoje vendem bastante jogador. Os clubes do Brasil que são os maiores vendedores, vendem jogadores formados no clube. Acredito nisso e vejo no Corinthians essa força pela camisa, pela marca – disse o dirigente.

Carlos Brazil, gerente da base do Corinthians — Foto: Rodrigo Coca/Ag. Corinthians

Carlos Brazil, gerente da base do Corinthians — Foto: Rodrigo Coca/Ag. Corinthians

Abaixo, veja a entrevista exclusiva:

ge: Vimos que você está trabalhando do CT da base. Em que estágio ele está?

Carlos Brazil: – Funcionando parcialmente. Temos os campos, e algumas categorias já treinam no CT. Não foi inaugurado porque faltam ainda alguns detalhes. Tem uma academia boa, falta o alojamento. Nada que atrapalhe o trabalho de formação. O que tem aqui é bem suficiente para a gente fazer um trabalho adequado e formar os jogadores. Para hospedagem, tem a Casa do Atleta, que atende bem. Na questão da alimentação, lógico que o ideal é estar tudo dentro do CT para a gente acompanhar mais de perto. Mas não prejudica, o presidente está bem atento à necessidade de fazer investimentos, está tentando colocar ordem na casa na parte orçamentária para fazer os investimentos necessários.

ge: Como funciona a divisão de espaço da base com a categoria feminina no CT?

– Só o profissional do feminino que treina aqui. A base treina no Parque São Jorge. Mas é tranquilo, tem treinos de manhã e de tarde, sempre sobra um campo. O CT da Portuguesa é aqui do lado, quando necessário a gente usa um campo lá, eles nos emprestam.

A ideia do clube é terminar a obra do hotel com recursos próprios? Como está essa situação?

– Não sei precisar exatamente o custo da construção, não entrei nesse detalhe com a diretoria. A fundação está pronta, a obra está parada, mas acredito que estejam buscando investidores ou até mesmo recurso próprio do Corinthians, mas buscando patrocínio. O presidente tem ciência dessa necessidade e está empenhado em terminar o CT, ele sabe o quanto isso é importante. Questão de grana é aquela coisa, existem as dificuldades de quase todos os clubes, mas acho que o Corinthians tem uma força na marca enorme.

– Não vejo dificuldades no curto prazo de essa obra andar e logo ter o alojamento. Junto com o alojamento, teria a parte de refeição, restaurante, o que facilitaria a logística dos meninos. Hoje temos que fazer a alimentação no Parque São Jorge, mas é tudo muito perto. O ônibus sai da Casa do Atleta, vai para o Parque São Jorge e aí vem para cá. Isso leva dez, 15 minutos, não afeta em muita coisa. Mas o ideal seria tudo aqui. Acredito que no médio prazo ficará pronto.

Imagem aérea mostra obras inacabadas no CT da base do Corinthians — Foto: Reprodução

Imagem aérea mostra obras inacabadas no CT da base do Corinthians — Foto: Reprodução

Não ter tanta capacidade para alojar prejudica na sua captação?

– A Casa do Atleta atende isso, os meninos que vêm de outros estados podem ficar hospedados lá, tem sempre lugar suficiente, cabem 48 atletas. Há no Brasil um gestor argentino que veio do River Plate, o Gustavo Grossi, do Internacional, e ele ficou muito assustado com o Brasil, pela dimensão que o país tem, de não pode hospedar meninos com menos de 14 anos. Na Argentina, eles hospedam a partir de oito anos. O Ministério Público vai na casa do atleta, vê a situação da família e checa a autorização. Aqui no Brasil, não se autoriza. O Brasil perde seis anos na sua formação, por isso a Argentina consegue equiparar em qualidade. O futebol é cada vez mais precoce, precisamos trabalhar desde cedo, eles recebem conteúdos a cada ano. O ideal é que o menino chegue com oito, nove, dez anos. Com 11 ou 12, ainda dá tempo para formar. Mas quando vêm os meninos com 11 ou 12 anos e que não foi feito trabalho antes, eles têm dificuldade para passar no teste.

E qual é o prejuízo disso para o Corinthians?

– Às vezes você encontra menino de 10 ou 11 anos com excelente qualificação que mora em Aracaju, Mato Grosso, mas não tem como vir para cá. O Brasil perde muitos talentos por conta dessa questão do Ministério Público. Acredito na formação, e quanto menos se contratar com 16, 17, 18, 19, 20 anos é melhor. As grandes vendas do futebol brasileiro são de meninos formados no clube desde os 10 ou 11 anos. É difícil um menino que chega no Corinthians com 16, 17, 18 anos. Existem casos, é claro, mas é mais difícil a transição para o profissional por ele não vivenciar a história no clube na formação.

– A hospedagem é para a gente trazer esses meninos a partir de 14 anos com a carência que você tem no elenco por não ter conseguido desenvolver algum menino da própria cidade. Falo ao pessoal da captação para buscar meninos no estado de São Paulo, possibilitando que ele treine no Corinthians desde cedo. A partir daí, com 14 ou 15 anos, você pontualmente vai buscando posições que acredita que são mais carentes. Ou seja, não há grande necessidade de ter hospedagem para tantos atletas.

A pandemia fez com que vários meninos ficassem sem treinar em 2020, em diferentes categorias, voltando em 2021. Isso impactou na formação destes garotos?

– Muito. Esse é um problema no Brasil inteiro, de vários clubes. Temos meninos que eram sub-13 antes da pandemia, treinaram até março de 2020, e voltam ao clube como sub-15. Há uma perda grande neste tempo. Com 13 e 14 anos eles recebem conteúdos muito importantes na formação. Saem da fase de criança para adolescente. Costumamos dizer que tem a formação inicial, a de desenvolvimento e a de alto rendimento. Essa é a de desenvolvimento. E você chega no sub-15, que já é alto rendimento, com essa defasagem pelo tempo que ficaram parados. É a categoria mais prejudicada. Vai refletir lá na frente. Estamos tentando recuperar esses meninos. Em 2019, você teria o sub-17 com competição nacional. Esses meninos deixaram de disputar uma grande competição e já foram ao sub-20. De forma geral, todas as idades foram prejudicadas. Os de 15, 16, 18 sofreram mais.

O que você encontrou ao chegar na base do Corinthians?

– Hoje, a área científica tem crescido na formação do jogador de base no Brasil, acompanhando as tendências da Europa. Para isso, você precisa ter recursos humanos competentes. Encontramos no Corinthians muitos bons profissionais, mas como a coisa é muito ampla, muita coisa estava sendo feita de forma isolada, sem algo sistemático, metodologia, processo de formação. Havia uma certa proximidade do futsal com o futebol de campo, mas agora realmente conseguimos integrar, já que os treinadores do futsal até o sub-14 são os mesmos treinadores do futebol de campo.

Quais outros tipos de mudanças eram necessários?

– A base precisava de um investimento nas coordenações. Não tenho como ver tudo, são categorias de 7 a 20 anos de idade. Preciso de pessoas capacitadas e da minha confiança para estarem dentro dos departamentos colocando a metodologia em prática, os processos. Hoje tem coordenador metodológico, coordenador técnico das categorias sub-15 ao sub-20 e na de sub-11 ao sub-14. Temos um coordenador de análise de desempenho, um coordenador de análise de mercado, um coordenador de captação. Tem a coordenação científica dentro da parte de fisiologia e preparação física. Esses coordenadores sempre alinhados com o que a gente pensa sobre futebol. Existiu um investimento, Duílio entendeu bem que era necessário, foi feito e em pouco tempo vai transformar a base do clube.

Então a base ficou mais cara com a qualificação destes profissionais?

– Quando chegamos, aconteceram algumas demissões que já estavam definidas pela antiga diretoria. Houve uma redução inicial de folha salarial e depois houve um crescimento não tão substancial, com esses profissionais que chegaram, valorizados no mercado. Mostrei ao presidente que era um investimento necessário. E fomos reduzindo outros custos. Em logística do jogo nós tivemos redução. Acabamos com a concentração do sub-20 para os jogos em casa, agora só concentramos em viagem. O sub-17 também muitas vezes concentrava e não era tão necessário. Houve esse enxugamento.

– E tínhamos um excesso de jogadores, mandamos embora muitos, alguns tinham contrato profissional, então precisou fazer acordo, mas houve entendimento. Em todas as categorias, tiramos da folha. Você tem salário, bolsa, ajuda de custo para meninos de até 13 anos, tem o contrato de formação a partir de 14 anos. E colocamos uma limitação por categoria para qualificar o treino. Tinha categoria com 50 jogadores, não há como treinar, não dá para ter qualificação de treinos com tantos jogadores. Foi necessário um corte profundo. Em torno de 60 atletas foram embora.

Hoje a base tem quantos garotos?

– Não vou considerar até o sub-10, porque o sub-8 e sub-10 estão mais no futsal que no campo. Eles começam a fazer a transição a partir dos 10 anos. Então do sub-11 ao sub-20, consideramos 35 jogadores em cada idade. São, portanto, oito idades com 35 atletas cada (280 no total).

Corinthians sub-15 foi campeão da BH Cup — Foto: Carlos Santana / Portal da Base Brasil

Corinthians sub-15 foi campeão da BH Cup — Foto: Carlos Santana / Portal da Base Brasil

Como fazer para que conselheiros não tentem apadrinhar jogadores na base?

– Qualquer pessoa pode solicitar uma avaliação. Se um menino chegar aqui, ele pode se inscrever na avaliação. Temos um processo rígido. São três fases. São em torno de dez profissionais na captação. Alguns viajam pontualmente para ver alguma indicação ou assistir alguma competição fora. Temos todo um mapa de competições de base pelo Brasil, e eles viajam. No Brasileirinho Sub-14, que tinha clubes de formação jogando, mandamos quatro profissionais. Na BH Cup Sub-15 não valia a pena mandar tantos, pois eram grandes clubes que estavam jogando. Aqui dentro tem três fases. A primeira é para aqueles meninos que nunca jogaram, nunca tiveram preparação. Na segunda, entram os aprovados deste grupo 1 e meninos que já foram federados. E deste grupo, os que passam para a terceira fase são avaliados dentro do próprio elenco pela captação e pela comissão da categoria. Então existe um processo muito rígido tanto para a contratação da análise de mercado, que passa por muita gente, como para captação interna. Sobre apadrinhamento, é só para fazer avaliação. Para ser aprovado, precisa passar por todo esse processo e ter qualificação. Não há, nos clubes que eu trabalho, jogadores sem qualificação fazendo parte do elenco. Isso atrapalharia o trabalho.

Já consegue ver frutos do trabalho da atual gestão?

– Num clube como o Corinthians, faz parte da formação a vitória. O atleta que joga no Corinthians tem que ter o hábito de vencer. Queremos que façam finais ou semifinais para que a gente possa fazer grandes jogos. O sub-20 infelizmente não classificou no Brasileiro, mas tivemos um processo de recuperação desde que chegamos e quase conseguimos. O time é líder do Paulistão, o sub-17 nos dez primeiros jogos venceu dez, uma coisa difícil. O sub-15 conquistou a BH Cup em Minas, o sub-14 saiu nos pênaltis na semifinal da Copa Brasileirinho Sub-14 sem tomar gol na competição. É pouco tempo, mas já houve evolução na forma de jogar. Trabalhar a individualidade é importante, mas também é trabalhar a parte coletiva com metodologia, sabendo exatamente como joga o Corinthians, isso vai tornando uma transição de categorias mais tranquila. Até agora o resultado é positivo.

Recentemente, o clube teve problemas com as ajudas de custo da base. O que aconteceu? É um problema já resolvido?

– Está completamente resolvido, mas acho que houve um mal-entendido neste ponto. Cheguei depois, mas o clube tinha congelado pagamentos na pandemia, mas não dos contratos de formação. Muita gente confundiu essa ajuda de custo. Existe salário para quem tem contrato profissional a partir dos 16 ou 17 anos, CLT, tudo certinho. Existem contratos de formação a partir dos 14 anos, esses também precisam ser pagos. E existem os contratos de bolsa, que são ajudas de custo que o clube não tem obrigação nenhuma de pagar aos meninos de até 13 anos. Uma ajuda para que ele possa pegar um ônibus, fazer um lanche, comprar uma chuteira. Alguns clubes pagam, não há obrigatoriedade. Mas o presidente colocou em dia todo aquele atraso da pandemia, aqueles que tinham bolsa e contrato de formação, foi tudo pago. O contrato de formação, se não me engano, atrasou um mês só. Nada que prejudicasse o trabalho de um modo geral. Havia atraso na bolsa, mas está sanado, tudo acertado.

Qual o seu pensamento sobre contratações para uma categoria como a sub-20?

– Contratar é inevitável quando surge uma grande oportunidade, um grande jogador, pode acontecer. Ou quando há uma carência dentro da posição na base por alguma razão. O menino pode não ter se desenvolvido o suficiente, você pode identificar que com 15 ou 16 o menino não evoluiu, às vezes precisa trazer algum jogador para suprir essa carência. Na nossa gestão, trouxemos quatro jogadores.

Jogadores do time sub-20 do Corinthians  — Foto: Anderson Rodrigues/Ag. Corinthians

Jogadores do time sub-20 do Corinthians — Foto: Anderson Rodrigues/Ag. Corinthians

E como foram as escolhas?

– Trouxemos o Giovane, que tem se destacado, foi uma oportunidade de mercado. Fizemos uma avaliação prévia e entendemos que era um jogador que poderia acrescentar muito para o sub-20, por empréstimo, com valor fixado (R$ 3 milhões). O goleiro Bruno Carcaioli veio do Palmeiras, é um 2002. Foi através de uma parceria. A gente tem dois goleiros 2001, há uma falha qualquer ali no processo. O outro goleiro é 2004. Temos que olhar muito o ano, a maturação do jogador. Entendíamos que precisávamos de dois goleiros 2002 ou 2003 para amadurecer mais ainda os goleiros 2004 que estão chegando na categoria. Temos a necessidade de mais um, mas não conseguimos ainda.

– Emerson Urso veio do Vasco, é um jogador 2001 que trouxemos para um empréstimo até o fim de janeiro de 2022, para reforçar o elenco da Copinha. Entendíamos que não tínhamos um jogador com a característica dele para ajudar numa necessidade, um jogador mais agudo. Tivemos a oportunidade, o Vasco não se interessou em exercer. Se ele se destacar, a gente vê o que faz, tem valor fixado (com o São Caetano). E teve o Marquinhos. É do Audax, foi para o Cruzeiro emprestado, não exerceram a compra, ele veio para fazer avaliação, ficou por um mês, e a comissão entendeu que poderia ser útil. Tem contrato curto, apesar de ser 2002. Pode ser importante para a Copinha.

Qual a sua relação com a parte política do clube? Sabemos que o conselheiro Jacinto Antônio Ribeiro, o Jaça, tem enorme influência na categoria. Como isso impacta no seu trabalho?

– É uma relação tranquila, eu não sou político, eu trabalho como executivo. Tenho uma relação muito boa com todas as correntes políticas dentro do clube, como sempre tive, com a imprensa, com torcedor. Procuro atender a todos. Osvaldo Neto é o nosso diretor, é a quem reporto as situações da base. Jaça é um conselheiro como outros que existem no clube, ouço todas as pessoas, a experiência deles no clube é importante, você escutar o que já aconteceu, como é, e como não é. Mas não existe nenhum tipo de interferência, digo com tranquilidade. A gente trabalha dentro do que propôs desde o início, quando o presidente me fez a proposta para vir.

Pode não haver interferências, mas há tentativas, né?

– Não, tem tentativa de diálogo. Não vejo como interferência, vejo como diálogo. Todo mundo entende de futebol de alguma forma, mas tem pessoas que são mais influentes que outras. Conselheiros podem opinar, não tem problema nenhum. Jaça já foi diretor de base durante muito tempo, é um conselheiro importante no clube, tenho obrigação de escutá-lo. Ele e todos os conselheiros. Mas me reporto ao Neto. Não há interferência, existem opiniões que podem ser contestadas. Ninguém é dono da verdade. O próprio presidente debate assuntos comigo da base, mas de forma muito profissional. Dá uma opinião, mas se você demonstra tecnicamente que não é correto, isso é bem recebido.

Jacinco Antonio Ribeiro, o Jaça, ex-diretor da base do Corinthians — Foto: Reprodução

Jacinco Antonio Ribeiro, o Jaça, ex-diretor da base do Corinthians — Foto: Reprodução

No passado, clubes tentavam esconder as promessas. Hoje, é impossível. O Corinthians foi campeão da BH Cup com Pedrinho comendo a bola, um menino de 15 anos. Ele é hoje a principal joia desta base?

– Não dá para esconder mais ninguém (risos). Então, eu não gosto muito de destacar um jogador. O Corinthians não tem só o Pedrinho como grande destaque, tem outros grandes destaques acontecendo no sub-17, no próprio sub-15 tivemos jogadores que se destacaram na BH, no sub-20. Então, quem vai chegar lá no profissional e se destacar de fato como uma joia rara? Não gosto de apontar. Tem que ter bola de cristal. O que coloco na cabeça dos meninos é que eles precisam estar muito focados para chegar no profissional e fazerem acontecer.

– Não gosto de destacar ninguém, isso pode até tirar o foco do menino, ele entender que com 15 ou 16 anos ele já seja um jogador. Para mim, ele só é jogador quando bate no profissional e efetivamente realiza o que se espera dele. Ainda que não jogue no próprio clube, que jogue em outro. Mas não gosto de apontar um ou dois jogadores. O Corinthians tem jogadores muito bons. Pedrinho é um deles, mas depende de todos os outros para ir bem, e depende de foco, que ele adquira cada vez mais conhecimento para chegar ao profissional.

Pedrinho, joia de 15 anos do Corinthians — Foto: Rodrigo Gazzanel/Ag. Corinthians

Pedrinho, joia de 15 anos do Corinthians — Foto: Rodrigo Gazzanel/Ag. Corinthians

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Globo Esporte

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