Quem esperava um bom jogo de Lionel Messi contra o Chile não se decepcionou. O camisa 10 da Argentina fez de tudo: teve golaço de falta, arrancadas, bonitos
Redação Publicado em 15/06/2021, às 00h00 - Atualizado às 11h03
Quem esperava um bom jogo de Lionel Messi contra o Chile não se decepcionou. O camisa 10 da Argentina fez de tudo: teve golaço de falta, arrancadas, bonitos dribles e passes milimétricos para deixar os companheiros na cara gol. Então, porque a Argentina não saiu com a vitória do estádio Nilton Santos, em seu jogo de estreia pela Copa América? Faltou a equipe jogar junto.
Não é exagero dizer que o time do técnico Lionel Scaloni merecia vencer a partida. Sobretudo, pelo desempenho demonstrado na primeira etapa. A Argentina encurralava a Roja em seu campo, com trocas de passes rápidas, construção pelas pontas e muitas finalizações. Mas só conseguiu marcar aos 32, quando Lo Celso sofreu falta na meia-lua. Messi cobrou com perfeição no ângulo de Bravo. Naquele momento, a vitória da Albiceleste parecia inevitável, mas não.
Filme repetido. Dias atrás, em Barranquilla, a Argentina teve um primeiro tempo arrasador diante da Colômbia pelas Eliminatórias, fez dois gols nos 7 primeiros minutos, mas murchou e viu os adversários empatarem. No Nilton Santos, não foi muito diferente. Depois do intervalo o time de Scaloni parecia outro: perdeu a intensidade, não trocava passes com tanta eficiência nem velocidade e tomou sufoco da equipe chilena. O empate aconteceu aos 11 minutos, quando Vargas aproveitou rebote do goleiro Martinez em cobrança de pênalti desperdiçada por Vidal.
Mesmo com um elenco mais modesto, o time do técnico Lasarte se impunha com velocidade sobre uma Argentina apática e dispersa. Um nervosismo paraiva sobre os jogadores e se manifestava no excesso de faltas duras do atacante Lautaro Martinez, que lhe renderam um cartão amarelo e no ‘caminhão’ de chances desperdiçadas por Nicolás Gonzalez. As duas últimas, depois de passes precisos de Messi (sempre ele).
Incomodado, o técnico Scaloni resolveu tirar os medalhões do banco. Di Maria entrou no lugar de um apagado Lo Celso e deu mais intensidade à criação. Gonzalez e Lautaro deram lugar a Correa e Aguero. Não seria melhor ter começado a partida com o novo atacante do Barcelona? O time voltou a ter lampejos ofensivos, mas sem a precisão necessária para matar o jogo.
Aos 33 anos, Messi busca o primeiro título por sua seleção, e a Copa América se apresenta como uma das últimas oportunidades em sua carreira. O que se viu no estádio Nilton Santos foi um jogador motivado, competitivo e em ótima forma técnica, preparado para levantar um troféu. Mas a Argentina está pronta para sair da fila? Só teremos essa resposta ao longo da competição. O próximo adversário será o Uruguai, em Brasília, na sexta-feira.
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Fontes: Ge – Globo Esporte.
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