Alonso se dedicou ao longo de 2020 nos preparativos para seu retorno à F1. Porém, reestreou com um abandono no GP do Bahrein, abertura do campeonato 2021, e
Redação Publicado em 16/06/2021, às 00h00 - Atualizado às 17h17
Embora acumule experiência, Fernando Alonso enfrenta uma readaptação complicada em seu retorno para a Fórmula 1 após três anos ausente. Titular na Alpine ao lado de Esteban Ocon, o bicampeão vê o colega se destacar com resultados mais consistentes e ocupa apenas a 12ª colocação no campeonato. A situação, porém, não surpreende o tetracampeão Alain Prost, consultor da equipe francesa e que também enfrentou problemas semelhantes ao voltar de um ano sabático em 1993.
– Não estou surpreso que ele precise de tempo. Isso leva tempo. O simulador é bom, mas é dentro do carro que você precisa se sentir confortável – disse Prost.
O francês se recordou de uma experiência semelhante ao falar sobre a situação de Alonso no podcast oficial da categoria. Depois de se retirar em 1991 quando corria pela Ferrari, retornou dois anos depois, em 1993, para conquistar seu quarto e último título mundial com a Williams. O início, porém, não foi tão fácil, sobretudo nos testes que fez em 1992:
– Quando voltei a Portugal, me perguntei porque eu decidi voltar! Eu estava muito, muito em forma… inacreditavelmente em forma; tinha 5% de gordura no meu corpo. Mas me senti completamente perdido. Isso significa que tudo que você faz fora do carro é importante, mas não é tão importante quanto todo o trabalho dentro da Fórmula 1.
Alonso se dedicou ao longo de 2020 nos preparativos para seu retorno à F1. Porém, reestreou com um abandono no GP do Bahrein, abertura do campeonato 2021, e pontuou em apenas três das seis corridas disputadas até agora – com um sexto lugar no GP do Azerbaijão como destaque.
Seu companheiro Esteban Ocon, faz sua segunda temporada na categoria após um ano de ausência, em 2019. Mas a falta de experiência não impediu o francês de superá-lo em cinco provas, pontuando em quatro corridas consecutivas, e chegando ao Q3 em três ocasiões na classificação – tendo uma quinta colocação como melhor posto no grid de largada contra um nono lugar de Alonso.
Alain Prost reconhece que o momento de Alonso não é positivo e crê em sua recuperação, mas ressalta que há outros fatores afetando o desempenho do bicampeão – incluindo o acidente ciclístico que o espanhol sofreu antes da temporada, fraturando o maxilar.
– Há a condição física, o que chamamos de fisiologia; o estômago, todo o corpo, a visão, a cabeça… e não se esqueça que ele também sofreu um acidente de bicicleta, então você não sabe o efeito que isso pode ter. Fiquei um pouco preocupado. Ele está cada vez melhor, mas ainda não completamente no topo, na minha opinião. Ele sabe disso e esperamos que ele tenha um desempenho melhor no GP da França, uma pista diferente que ele conhece bem.
O sexto lugar em Baku, prova que Ocon acabou abandonando, deu vantagem para Alonso no Mundial de Pilotos; o espanhol ocupa agora a 11º colocação da tabela à frente do companheiro, com 13 pontos. No entanto, a vantagem sobre Ocon, 12º colocado, é de apenas um ponto.
.
.
.
Fontes: Ge – Globo Esporte.
Leia também
Show do cofre: prefeitos usam festas populares como estratégia eleitoral
MAIS UMA! Nasce Helena, terceira filha de Neymar Jr.
Suposto vídeo de Mel Maia fazendo sexo com traficante cai na rede e atriz se manifesta
ONLYFANS - 7 famosas que entraram na rede de conteúdo adulto para ganhar dinheiro!
Chefe do PCC é executado a tiros em lanchonete; veja o vídeo
Entenda por que a COVID-19 não se desenvolvem em algumas pessoas
Quatro novas Casas da Mulher são inauguradas em SP; veja onde
Saiba quem é Keir Starmer, o novo premiê do Reino Unido
“Se aguentar levantar 5h e ir dormir 00h, aí pode dizer que eu estou cansado”, diz Lula sobre comparações com Biden
Governo realizará “revisão de benefícios temporários”, diz ministro da Previdência