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NASA divulga foto raríssima de estrela luminosa que vai fazer seu olho brilhar

A Agência ainda deu detalhes sobre a origem da visão magnífica

A NASA divulgou a captura de um telescópio da estrela Wolf-Rayet. - Imagem: reprodução I Instagram @nasa
A NASA divulgou a captura de um telescópio da estrela Wolf-Rayet. - Imagem: reprodução I Instagram @nasa

Juliane Moreti Publicado em 14/03/2023, às 18h55


Nesta terça-feira (14), a Administração Nacional da Aeronáutira e Espaço (NASA) divulgou a captura de imagem de uma estrela Wolf-Rayet, conhecida por ser uma das mais luminosas e massivas do universo conhecido. 

Depois de compartilhar o registro feito pelo telescópio espacial James Webb, a NASA explicou que a estrela está a 15 mil metros anos-luz da Terra na constelação de Sagitário. De acordo com informações do portal Metrópoles, o astro era alvo da Agência desde junho de 2022.

''Esta visão rara é uma estrela Wolf-Rayet super brilhante. Invocando a natureza efêmera das flores de cerejeira, a fase Wolf-Rayet é um estágio fugaz que apenas algumas estrelas passam logo antes de explodirem'', comentou o portal da Agência. 

''A estrela, WR 124, está a 15.000 anos-luz de distância na constelação de Sagitário. É 30 vezes a massa do Sol e perdeu material no valor de 10 Sóis - até agora. À medida que o gás ejetado se afasta da estrela e arrefece, a poeira cósmica forma-se e brilha na luz infravermelha detectável'', complementou. 

Ou seja, as estrelas Wolf-Rayet representam o último estágio antes de se tornar uma supernova. Nesse momento, elas apresentam gás e poeira por causa da principal fase de desprendimento de suas camadas externas. 

''A origem da poeira cósmica que pode sobreviver a uma explosão de supernova é de grande interesse para os astrónomos por múltiplas razões. Abrigos de poeira formando estrelas, reúne-se para ajudar a formar planetas, e serve como uma plataforma para as moléculas se formar e agrupar, incluindo os blocos de construção da vida na Terra'', finalizou.

A NASA ainda escreveu sobre o telescópio espacial James Webb, alegando que ''abre novas possibilidades para estudar detalhes em poeira cósmica, que é melhor observado em comprimentos de onda infravermelhos de luz'', citou. 

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Estrela antes da explosão capturada pela NASA. Imagem: reprodução I Instagram @nasa
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