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Black Friday

Mercado Livre inicia campanha para Black Friday e anuncia contratação de 5.600 funcionários

Durante a Black Friday de 2022, que ocorreu em 25 de novembro, a plataforma processou 1,8 milhão de pedidos

Mercado Livre inicia campanha para Black Friday e anuncia contratação de 5.600 funcionários. - Imagem: reprodução Twitter@_market_Insider
Mercado Livre inicia campanha para Black Friday e anuncia contratação de 5.600 funcionários. - Imagem: reprodução Twitter@_market_Insider

Lillia Soares Publicado em 18/10/2023, às 14h24


O Mercado Livredeu início à sua campanha para a Black Fridayna segunda-feira (16), e está confiante em superar o crescimento de 19% registrado em 2022.

Essa expectativa positiva está baseada em uma estratégia sólida de investimento em publicidade, marketing, colaborações com influenciadores, conteúdo de vídeo curto e cupons de desconto, todos projetados para atrair os consumidores para o seu site ou aplicativo.

Julia Rueff, vice-presidente de marketplace da empresa no Brasil, destacou que esta edição está sendo a mais meticulosamente planejada e organizada até o momento.

Embora não tenha mencionado uma previsão específica de crescimento ou metas de vendas, Julia Rueff, vice-presidente de marketplace do Mercado Livre no Brasil, afirmou que ao longo de 2023 a empresa tem experimentado crescimentos superiores aos 19% registrados durante a Black Friday do ano passado.

Durante a Black Friday de 2022, que ocorreu em 25 de novembro, a plataforma processou 1,8 milhão de pedidos.

A empresa planeja contratar 5.600 funcionáriostemporários para atender à demanda da Black Friday, principalmente em logística, para apoiar os centros de distribuição localizados em São Paulo, Minas Gerais e Bahia.

Conforme informações do portal Folha de São Paulo, essas contratações temporárias começaram em setembro, com a expectativa de que uma parte delas possa se tornar parte do quadro permanente da empresa no futuro.

O investimento em publicidade para a campanha deste ano é 50% maior do que no ano passado, embora a empresa não tenha divulgado os valores exatos. Marcos Mion, embaixador da plataforma, desempenhará um papel de destaque na campanha.

Uma fonte significativa de otimismo em relação à Black Friday deste ano é proveniente de uma pesquisa realizada pela plataforma Mercado Livre e seu braço financeiro, o Mercado Pago. De acordo com os resultados da pesquisa, os consumidores demonstraram maior planejamento para suas compras na data, com 6 em cada 10 iniciando seus preparativos desde o mês de setembro.

Em meio às discussões sobre a possível limitação das compras parceladas sem juros, a empresa também questionou seus consumidores sobre a importância desse mecanismo. Os resultados revelaram que 49% dos entrevistados afirmaram que não participariam da Black Friday se não pudessem dividir o valor de suas compras sem a incidência de juros.

Segundo Daniel Davanço, diretor de pagamentos para empresas no Mercado Pago, a maioria das compras parceladas sem juros concentra-se em até seis parcelas.

A limitação do número de parcelas nessa modalidade é uma proposta discutida para reduzir as altas taxas de juros no cartão de crédito, que atualmente estão em 445,7% ao ano, embora não haja consenso ou estudos públicos independentes que demonstrem a relação entre o parcelamento sem juros e as taxas de juros rotativas.

A pesquisa da plataforma identificou um aumento na preferência por pagamentos à vista, subindo de 15% em 2022 para 18% em 2023. Para a Black Friday deste ano, o Mercado Pago está considerando o lançamento de promoções para taxas de crédito, tanto para compradores que utilizam seus serviços de pagamento quanto para os vendedores, de modo a incentivar investimentos em seu portfólio para a data.

Embora o Mercado Livre seja um dos marketplaces brasileiros participantes do programa governamental Remessa Conforme, que concede isenção para importações de até US$ 50 (aproximadamente R$ 251), a empresa não planeja implementar estratégias ou promoções relacionadas a este programa durante a Black Friday.

Julia Rueff, vice-presidente de marketplace da empresa, argumenta que o programa prejudica a igualdade do mercado, já que os produtos nacionais estão sujeitos a impostos mais elevados.

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