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"Fui demitido?"

Por engano, médico recebe mensagem por Whatsapp sobre sua demissão e relato viraliza; veja prints

O funcionário ficou frustrado com a maneira que foi desligado da empresa e desabafou na internet

Victor Hugo Heckert descobriu por mensagem que estava sendo demitido - Imagem: reprodução g1
Victor Hugo Heckert descobriu por mensagem que estava sendo demitido - Imagem: reprodução g1

Vitória Tedeschi Publicado em 28/07/2022, às 13h22


Nesta semana, um médico de Blumenau, em Santa Catarina, viralizou após divulgar uma mensagem recebida por engano pelo WhatsApp no qual ficou sabendo que seria demitido e seu último dia seria esta quinta-feira (28).

Informado por engano, na antevéspera do seu último dia, o profissional descobriu que inclusive sua vaga já havia sido preenchida e que outra pessoa começaria em seu cargo na próxima segunda-feira.

No Twitter, Victor postou um print da conversa logo depois que recebeu a mensagem inesperada. Veja:

Nascido em Blumenau, o profissional de 29 anos trabalha há dois meses e meio na cidade vizinha. Ele foi contratado por uma empresa terceirizada que fazia algumas escalas para unidades de saúde. Segundo Victor, foi feito um contrato na pessoa física, em que se comprometia a atender todas as segundas e quintas-feiras.

"Sempre fui, nunca faltei, e segunda-feira eu estava lá. Atendi normal, ninguém me falou nada", disse ao G1.

Ele também afirmou não ter entendido, de fato, a mensagem, por ser encaminhada. "Às vezes o cara errou, encaminhou errado. Mas ele falou: 'ah, pois é, achei que tinham te avisado. É isso, colocamos outro médico no lugar, e a partir de segunda tu tá fora'", descreveu.

O ortopedista, que atuava como generalista na unidade, ainda desabafou afirmando que enxergou como antiprofissional e antiétia o jeito com que foi realizada a demissão. Não pelo desligamento, em si, mas pela forma como foi tratado o assunto.

"Mandou me chutando. Eu fiquei revoltado pela forma com que aconteceu, e seis dias antes de o [outro] mês começar. É uma falta de consideração com qualquer profissional, não só médicos", criticou.

O médico acredita que, como tem outros trabalhos, não deve ter o orçamento tão comprometido. O problema, conforme Victor, é de planejamento.

"Que bom que eu tenho [outros empregos], senão eu estava lascado. A minha indignação nem foi a renda, mas fiz o exercício de pensar: 'Se eu tivesse só esse emprego, se dependesse integralmente, ser demitido seis dias antes de começar, sem programação, é muito ruim, não tem como te programar'. Não vou passar necessidade, mas é ruim", lamentou.

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