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Marlene Mattos quebrou o silêncio e se pronunciou sobre o documentário das Paquitas

A ex-produtora, figura central no sucesso do "Xou da Xuxa", é alvo de diversas acusações no documentário

Marlene Mattos quebrou o silêncio e se pronunciou sobre o documentário das Paquitas - Imagem: Reprodução/Redes Sociais
Marlene Mattos quebrou o silêncio e se pronunciou sobre o documentário das Paquitas - Imagem: Reprodução/Redes Sociais

Gabrielly Bento Publicado em 20/09/2024, às 10h26


A ex-produtora Marlene Mattos, figura central no sucesso do "Xou da Xuxa" e alvo de diversas acusações no documentário "Pra Sempre Paquitas", revelou que ainda não assistiu à produção.

Em entrevista ao jornal Extra, Marlene afirmou: "Não vi, portanto não falo do que não vi".

O documentário, disponível no Globoplay, retrata a trajetória das Paquitas e traz à tona relatos de assédio moral, abuso verbal e gordofobia nos bastidores do programa, com Marlene Mattos sendo apontada como a principal responsável por esses comportamentos.

A produtora, por sua vez, pretende assistir em breve: “Pretendo ver quando tiver tempo”.

A série apresenta desabafos das Paquitas registrados em 1994, que culminaram na demissão coletiva do grupo. Esses depoimentos serviram de base para o livro "Sonhos de Paquita: Nos Bastidores do Show", escrito por João Henrique Schiller, ex-diretor do programa "Xou da Xuxa".

Na obra, as antigas Paquitas escutam relatos do passado e revelam que eram insultadas por Marlene que a produtora a obriga a ficarem nuas. Naquele período, com idades variando de 9 a 14 anos, elas compartilham que eram chamadas de nomes ofensivos como "putinhas" e que a ex-diretora monitorava seu peso de forma constante.

Sempre tinha essa questão de, em janeiro, ela querer ver o corpo da gente... Mas aí é uma situação delicada que eu não gostaria nem de falar. Isso é chato", contou Roberta.
Eu fui a única que não tirei a roupa, porque ela me disse: 'você não precisa'. Mas eu via as minhas amigas. Não é menos constrangedor", afirmou Juliana Baroni.
Eu não estava indo para a reunião para tirar a roupa. Eu não estava de sutiã aquele dia. E eu falei: a blusa também? E ela disse: a roupa toda", expôs Catu.
Nada justifica esse assédio moral, que a gente veio entender anos depois. A gente achava que era assim que funcionada a TV", ponderou Juliana.

É importante ressaltar que Marlene foi convidada para integrar o documentário, mas optou por não aceitar. “Mandei mensagem para ela, mas infelizmente não quis participar. Desejou sucesso para a gente”, afirmou a produtora da série, Ana Paula Guimarães, em entrevista ao Estadão.

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