Durante uma conversa sobre traição no BBB 24, Vanessa Lopes disse que não julga homens que traem
Ana Rodrigues Publicado em 11/01/2024, às 11h25
Durante uma conversa sobre traição no BBB 24, Vanessa Lopes disse que não julga homens que traem. A influenciadora digital ainda justificou afirmando que acreditou que muitos são viciados em trair.
Confira a conversa:
🚨 POLÊMICA: Vanessa sobre homens que traem: "Você sabia que eu não consigo julgar eles também? Tem uns que é válvula de escape, é vício, é doença!"
— Parciais da Mãe Dinah 🔮 (@maedinahparcial) January 9, 2024
Yasmin: "Agora você tá dando desculpa, passando a mão na cabeça de macho escroto?"
Qual sua opinião nessa história ?? #BBB24pic.twitter.com/YdTqoxfKwo
Mas afinal, realmente existe uma compulsão em trair?
Segundo o Universa, apesar de existir um senso comum sobre o conceito básico do que se caracteriza traição - se relacionar com outra pessoa, mesmo sendo comprometido com alguém -, a infidelidade depende muito do acordo que foi feito entre o casal.
Algumas pessoas, independentemente do status de compromisso ou acordo que foi feito com seu parceiro, não conseguem ser fiéis, onde, vivem uma espécie de infidelidade crônica, que as leva a colecionar casos um atrás do outro, sem jamais se apegarem.
Há muitas explicações por trás desse comportamento, e uma delas é a busca pela autoafirmação. Essas pessoas procuram um outro reconhecimento de que são desejáveis e, à medida que conseguem isso, pulam sempre para o próximo parceiro. Elas carregam em si, uma necessidade constante de sentirem que têm o poder da sedução. Elas são pessoas com uma personalidade narcísica, egocêntrica e de sexualidade aflorada.
Outra coisa que pode interferir nessa conduta, diretamente é a forma com que nos vemos. A baixa autoestima pode levar a traição de maneira crônica, com o objetivo de uma autoafirmação.
Sendo assim, em alguns casos, a infidelidade crônica pode ser encarada como uma compulsão. E, nesses casos, a razão para viver é a obsessão por sexo, pela infidelidade e uma busca pelo prazer sem limites. Nessas circunstânicas, a pessoa pode não ter clareza de que é doente, e assim, vive normalmente com uma desculpa para não entrar em contato com esse comportamento, se cuidar e tratar.
A compulsão ou vício em sexo pode também ser considerado um TOC (transtorno obsessivo-compulsivo), que requer uma ajuda profissional e tratamento com um psicoterapeuta para se conhecer melhor e identificar os mecanismos inconscientes, que levam à mania de trair. E, nos casos mais extremos, medicamentos são prescritos para amenizar a ansiedade.
Mesmo sabendo que trair não é correto, falando em um ponto de vista moral, e que, essa atitude pode machucar o outro, quem comete uma infidelidade atrás da outra nem sempre costuma sentir culpa, principalmente as que apresentam um comportamento sedutor compulsivo.
Quando a traição é masculina, há um amparo maior devido a cultura machista, que afirma - de um modo equivocado -, que isso faz parte da natureza do homem.
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