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Economia brasileira

Presidente do Banco Central pede para investidores terem mais ''boa vontade'' com governo Lula

Roberto Campos Neto participou de um evento nesta terça-feira (13), onde citou pontos importantes da economia brasileira

Roberto Campos Neto falou com os investidores sobre o governo Lula durante um evento promovido pelo BTG Pactual. - Imagem: reprodução I Youtube Roda Viva
Roberto Campos Neto falou com os investidores sobre o governo Lula durante um evento promovido pelo BTG Pactual. - Imagem: reprodução I Youtube Roda Viva

Juliane Moreti Publicado em 14/02/2023, às 14h16


Nesta terça-feira (13), o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, participou de um evento com investidores, promovido pelo BTG Pactual. Entre os assuntos, ele afirmou que é preciso ter ''boa vontade com o novo governo'', comandado desde o dia 1º de janeiro por Luiz Inácio Lula.

Campos Neto citou durante as suas falas um pacote fiscal apresentado por Fernando Haddad, Ministro da Fazenda. Além disso, sobre os próximos meses, abordou a intenção do governo de definir uma nova regra para as contas públicas, que substituirão o teto de gastos (limite do crescimento de gastos). 

''O investidor é muito apressado, é muito afoito. A gente precisa ter um pouco mais de boa vontade com o governo, 45 dias é pouco tempo'', citou, sobre como os recentes planos do governo estão se encaixando aos poucos no ramo da economia.

''Acho que tem tido uma boa vontade enorme do ministro Haddad, de falar: olha, temos aqui um princípio de seguir um plano fiscal com disciplina, tem um arcabouço que está sendo trabalhado. Já foram elabadorados alguns objetivos. A gente precisa ter um pouco de boa vontade'', acrescentou.

O Banco Central é uma instituição do estado brasileiro, portanto, temas como a inflação e taxas de juros, por exemplo, foram discutidos durante o evento para que auxilie, com informações técnicas, na economia do país.

Campos Neto se mostrou disposto a esclarecer o papel do Banco Central na fixação dos juros básicos da economia, podendo assim, conter a inflação, ressaltanto também a importância dos debates sobre a atual situação econômica. 

Apesar das críticas do presidente Lula sobre a autonomia do órgão, conforme informações do portal G1, Campos Neto afirmou que, mesmo com a expectativa baixa do mercado, é possível aumentar os gastos sociais e ter, também, responsabilidade com as contas públicas, com ''boa vontade''.

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