A indústria calçadista de Birigui (SP) está tentando entender o caminho que a economia está seguindo para não perder mercado, mas o problema é que 2018 foi um
Redação Publicado em 27/08/2018, às 00h00
A indústria calçadista de Birigui (SP) está tentando entender o caminho que a economia está seguindo para não perder mercado, mas o problema é que 2018 foi um ano cheio de surpresas que trouxeram insegurança para o setor.
O ano deverá ser lembrado pelo setor calçadista de Birigui como atípico. “Foi um ano com Copa do Mundo, que afeta o varejo e a produção, inverno atrasado, a greve dos caminhoneiros que atrapalhou”, afirma o diretor do sindicato Carlos Mestriner.
Todos esses fatores trouxeram insegurança para o mercado. Hoje, as indústrias da cidade já lidam com os reflexos disso. Os pedidos dos lojistas estão chegando mais tarde e muitas vezes em menor quantidade.
As indústrias têm sentido a mudança de comportamento há um ano e maio. Para o setor, essa é uma reação em cadeia.
Com a crise financeira no país o consumidor passou a comprar menos. Isso tem gerado certa insegurança nos lojistas, que não trabalham mais com grandes estoques. Dessa forma, os pedidos chegam nas indústrias com atraso e prazos mais apertados, e obrigam o setor a criar alternativas para conseguir manter o padrão de vendas, sem ter prejuízos.
Em uma fábrica na cidade, cerca de 20 mil pares de sapatos infantis são produzidos todos os dias. Os trabalhos agora estão voltados para a coleção primavera-verão, que já deveria ter sido emplacada no mês passado, mas só agora é que os pedidos começaram a chegar.
Para driblar o momento de incertezas, a empresa tem feito algumas apostas. Investiu em tecnologia, com a aquisição de máquinas mais modernas, criou uma nova linha de produção, voltada para adolescentes e está confiante com o mercado externo.
“Hoje com o dólar favorável a exportação virou uma boa saída e fazemos trabalho forte no mercado externo”, diz Ramon Lanius, gestor de marketing estratégico.
A exportação de calçados em Birigui dobrou de 2016 para 2017, de 3,1% para 6,28% e se tornou uma alternativa para escoar a produção que deveria ter sido vendida no Brasil. A incerteza agora está no futuro e em como o mercado interno irá ficar daqui para frente.
Leia também
Policial de 21 anos é arrebatado por facção criminosa no Guarujá
ONLYFANS - 7 famosas que entraram na rede de conteúdo adulto para ganhar dinheiro!
João Guilherme não aguenta mais e abre o jogo sobre sua sexualidade
BOMBA! Andressa Urach revela se já fez sexo com o próprio filho
Mourão rompe de vez com o ex-presidente Jair Bolsonaro; veja motivo
Febre Amarela: Morte em SP acende alerta sobre vacinação
Exército do Brasil adota nova política de moderação em suas redes sociais; veja mudanças
Tabata Amaral mobiliza especialistas para construir plano de governo para São Paulo
Ator da Globo confessa ter doença que gera perda de visão
Governador de São Paulo anuncia investimento de bilionário no agronegócio