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Dólar dispara atingindo maior patamar desde agosto

A Bolsa de Valores de SP registrou sua segunda baixa consecutiva

A Bolsa de Valores de SP registrou sua segunda baixa consecutiva - Imagem: Reprodução / Pixabay
A Bolsa de Valores de SP registrou sua segunda baixa consecutiva - Imagem: Reprodução / Pixabay

Gabriela Thier Publicado em 18/10/2024, às 19h20


Em um cenário marcado por incertezas econômicas, o mercado financeiro brasileiro enfrentou um dia de volatilidade, com o dólar norte-americano atingindo R$5,70, o maior valor desde o início de agosto. Simultaneamente, a Bolsa de Valores de São Paulo (B3) registrou sua segunda baixa consecutiva, pressionada pela redução nos preços do petróleo e pelas especulações sobre um possível aumento nas taxas de juros.

Nesta sexta-feira (18), o dólar comercial encerrou as negociações cotado a R$5,698, apresentando uma elevação de R$0,039, ou 0,68%. O dia começou com a moeda em queda, mas rapidamente reverteu a trajetória, passando a subir ainda na primeira hora após a abertura do mercado. O pico foi registrado por volta das 16h40, quando o dólar chegou a R$5,70.

Este valor é o mais alto registrado desde 5 de agosto, quando a cotação atingiu R$5,74. No acumulado de outubro, a moeda americana teve uma valorização de R$0,25, representando um aumento de 4,61%, e uma alta acumulada de 17,41% ao longo de 2024.

O ambiente instável também se refletiu no mercado acionário. O índice Ibovespa fechou o dia aos 130.499 pontos, com uma queda de 0,22%. Apesar de ter iniciado o dia com um avanço de 0,71% às 10h16, o índice logo perdeu fôlego e recuou para território negativo ainda na primeira hora das negociações. As ações das empresas petrolíferas lideraram as perdas devido à queda nos preços do petróleo no mercado global. Além disso, os papéis de companhias do setor de consumo também sofreram pressões negativas em meio às expectativas de aumento dos juros.

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