O consumo nos lares brasileiros foi medido pela Associação Brasileira de Supermercados (Abras)
Marina Roveda Publicado em 01/12/2023, às 08h32
O consumo nos lares brasileiros, medido pela Associação Brasileira de Supermercados (Abras), apresentou um aumento de 2,89% em outubro em comparação com o mês anterior. Na comparação com outubro do ano passado, a alta é de 0,61%, e no acumulado do ano, a elevação é de 2,64%. Esses números incluem diversos formatos de loja, como atacarejo, supermercado convencional, loja de vizinhança, hipermercado, minimercado e e-commerce, e são deflacionados pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).
O vice-presidente da Abras, Marcio Milan, atribui a alta à inauguração de novas lojas e promoções, destacando que atividades promocionais se intensificam no segundo semestre. A estabilidade na renda e a menor variação nos preços da cesta de abastecimento também foram fatores contribuintes.
De janeiro a novembro, foram inauguradas 573 lojas, sendo 306 novas e 267 reinauguradas, com os supermercados (185) e atacarejos (121) como principais formatos. Apesar do aumento registrado em outubro, os preços apresentaram quedas expressivas nos últimos meses, influenciados por itens como óleo de soja, feijão, cortes bovinos, frango congelado e leite longa vida.
O valor da cesta de 35 produtos de largo consumo teve uma alta de 0,10% em outubro em comparação com setembro. Dentre os itens, destacam-se altas em batata, cebola, arroz, carne bovina (corte traseiro) e açúcar refinado. As maiores retrações foram observadas na cesta de lácteos com leite longa vida, queijos muçarela e prato, leite em pó e margarina cremosa.
Na cesta de produtos básicos, houve quedas nos preços do feijão, óleo de soja, café torrado e moído, farinha de mandioca e farinha de trigo. Em relação às proteínas, mantiveram-se em queda os ovos e a carne bovina (corte do dianteiro), enquanto as altas foram registradas na carne bovina (corte do traseiro), pernil e frango congelado.
Na cesta de higiene e beleza, destacam-se quedas em sabonete e xampu, enquanto as altas foram registradas no papel higiênico e no creme dental. Em produtos de limpeza, houve recuo em sabão em pó, detergente líquido para louças e água sanitária.
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