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Arrecadação federal atinge R$ 203,17 bilhões em setembro

Destaca-se ainda a arrecadação do PIS/Pasep e a Cofins, que somaram R$45,68 bi

Destaca-se ainda a arrecadação do PIS/Pasep e a Cofins, que somaram R$45,68 bi - Imagem: Reprodução / Pixabay
Destaca-se ainda a arrecadação do PIS/Pasep e a Cofins, que somaram R$45,68 bi - Imagem: Reprodução / Pixabay

Gabriela Thier Publicado em 22/10/2024, às 16h43


A arrecadação federal atingiu um marco histórico no mês de setembro, totalizando R$203,17 bilhões, conforme informações divulgadas pela Receita Federal nesta terça-feira (22). Este valor representa um crescimento real de 11,61% em relação ao mesmo período do ano anterior, ajustado pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).

No acumulado de janeiro a setembro, os números também são expressivos, com a arrecadação alcançando R$1,93 trilhão. Esse montante traduz-se em um incremento real de 9,68%, após ajustes inflacionários medidos pelo IPCA. Esses dados detalhados podem ser acessados diretamente no portal da Receita Federal.

Focalizando nas receitas sob administração direta do órgão, o mês passado registrou uma arrecadação de R$196,64 bilhões, refletindo um aumento real de 11,95%. Considerando o acumulado anual até setembro, a Receita Federal contabilizou R$1,84 trilhão, o que representa uma elevação real de 9,67%.

Setembro também contou com uma arrecadação extraordinária devido à calamidade ocorrida no Rio Grande do Sul. Devido às enchentes devastadoras nos meses de abril e maio — classificadas como o pior desastre climático da história do estado — houve uma extensão dos prazos para pagamento de tributos em diversos municípios afetados.

Adicionalmente, o crescimento na arrecadação ao longo do ano foi impulsionado por fatores atípicos como a tributação sobre fundos exclusivos e a atualização de ativos no exterior. A reintrodução da cobrança do Programa de Integração Social/Contribuição para Financiamento da Seguridade Social (PIS/Cofins) sobre combustíveis também desempenhou papel significativo.

Destacaram-se ainda na arrecadação do último mês o PIS/Pasep e a Cofins, que juntos somaram R$45,68 bilhões — um crescimento real de 18,95%. No acumulado anual, esses tributos geraram R$395,29 bilhões. Este desempenho se deve, em parte, ao retorno da tributação sobre combustíveis e ao aquecimento da atividade econômica que resultou em maior venda de bens e serviços.

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