Brasil registra menor taxa de desemprego desde 2015

Segundo dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quinta-feira (30) a taxa de desemprego no Brasil apresentou uma queda, atingindo 7,6% no trimestre até outubro. Esse é o menor índice para o período desde 2015, quando a taxa registrou 7,5%. A cifra está em conformidade com as expectativas do mercado financeiro, que projetava uma taxa de desemprego de 7,6%. No trimestre até julho, o indicador estava em 7,9%, marcando o dado mais recente da série histórica comparável da PNAD Contínua (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua).

Com essa redução, a população desempregada no país diminuiu para 8,3 milhões até outubro, em comparação com os 8,5 milhões registrados até julho. Em contrapartida, a população ocupada, envolvida em alguma forma de trabalho, foi estimada em 100,2 milhões, alcançando um novo recorde na série iniciada em 2012 e ultrapassando a marca de 100 milhões de pessoas pela primeira vez.

"A população ocupada segue tendência de aumento que já havia sido observada no trimestre anterior", afirmou Adriana Beringuy, coordenadora de pesquisas por amostra de domicílios do IBGE. A PNAD abrange tanto o mercado de trabalho formal quanto o informal, avaliando desde os empregos com carteira assinada e CNPJ até os trabalhos informais.

O que significa 'casca de bala'? Expressão viralizou recentemente nas redes sociais

Policial de 21 anos é arrebatado por facção criminosa no Guarujá

No trimestre até setembro, a taxa de desemprego já indicava 7,7%, com um número de desocupados de 8,3 milhões no mesmo período. Vale ressaltar que os dados divulgados nesta quinta-feira ainda não refletem possíveis impactos do Censo Demográfico 2022. O recenseamento é a base para a atualização da amostra populacional usada na PNA, e o IBGE planeja fazer essa revisão em 2024.

Além disso, o país planeja testar uma semana de trabalho de 4 dias, visando melhorar a qualidade de vida dos trabalhadores e aumentar a produtividade.