Um estudo da Fundação Getúlio Vargas (FGV) indica que 19,7% da população do estado de São Paulo vive em situação de pobreza. O índice apresenta um salto em
Redação Publicado em 08/09/2021, às 00h00 - Atualizado às 10h15
Um estudo da Fundação Getúlio Vargas (FGV) indica que 19,7% da população do estado de São Paulo vive em situação de pobreza. O índice apresenta um salto em relação aos 13,8% registrados em 2019.
O levantamento mostra que quase um quinto dos moradores do estado perdeu o que tinham durante a pandemia.
A saída para muitas famílias tem sido trabalhar nas ruas – é mais comum encontrar casais, mulheres e crianças como vendedores ambulantes, que antes eram predominantemente homens.
“Eu não gosto de trazer meus filhos, sabe? Não gosto de deixá-los expostos. Eles vêm pra cá só com o café, aí eles falam ‘mãe, tô com fome.’ E não tenho o que dar”, conta Letícia da Silva, de 35 anos, que sem emprego, se mudou para uma moradia precária e é vendedora ambulante no trânsito da capital paulista.
Calçadas cheias revelam o que tem sido observado por especialistas, que apontam um empobrecimento da população, que tem se juntado a pessoas que moram na rua e engrossado o número de famintos.
Rosilda Henrique dos Santos, de 42 anos, vivia com diárias de faxinas que realizava, mas as oportunidades ficaram escassas.
“Vem conta de luz, conta de água, tudo pra mim pagar. Tive que ir pra rua”, conta.
Rosilda conseguiu uma vaga para fazer o serviço de limpeza numa empresa, mas não tem garantias que irá continuar.
Por isso, segue vendendo chocolate com o filho adolescente, mas afirma que é difícil comprar a mercadoria, já que os preços estão subindo nos supermercados.
Daniel Duque, pesquisador da área de economia aplicada da FGV, diz que é preciso investimento do governo.
“A gente vai precisar de maior política de combate a pobreza, caso contrário a gente tende a ter uma situação extremamente pior do que a gente estava antes da pandemia”, afirma Duque.
“Um fator tem agravado essa situação que é a inflação. O estado de São Paulo tem recebido população de outros estados e estamos impactando mais de 2 milhões de pessoas através do Bolsa Trabalho, do Bolsa Educação, do Vale Gás, entre outros programas que distribuem renda e também apoiam com contrapartidas de qualificação profissional e atividades laborais temporárias”, afirma Patricia Ellen, secretária de Desenvolvimento Econômico do estado de São Paulo.
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G1
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