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Quem é Angelita Gama, professora da USP que entrou para a lista dos cientistas mais influentes do mundo

A cirurgiã Angelita Habr-Gama foi reconhecida pela Universidade de Stanford (EUA) como uma das médicas que mais contribuíram para o desenvolvimento da Ciência

Quem é Angelita Gama, professora da USP que entrou para a lista dos cientistas mais influentes do mundo
Quem é Angelita Gama, professora da USP que entrou para a lista dos cientistas mais influentes do mundo

Redação Publicado em 05/04/2022, às 00h00 - Atualizado às 07h22


A cirurgiã Angelita Habr-Gama foi reconhecida pela Universidade de Stanford (EUA) como uma das médicas que mais contribuíram para o desenvolvimento da Ciência no mundo.

Ela foi incluída entre os 2% de cientistas que mais se destacaram mundialmente, de acordo com uma atualização da lista de dados sobre ciência, feita no final de 2021 pela Universidade em parceria com a editora Elsevier BV.

Uma das cientistas mais premiadas do país, a pesquisadora brasileira é professora emérita da Universidade de São Paulo (USP).

Em 2020, ela se curou da Covid-19 após 50 dias sedada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, na capital paulista.

Referência mundial

A gastroenterologista Angelita Habr-Gama traçou uma trajetória de sucesso e é referência mundial na especialidade em que atua, a coloproctologia, que estuda as doenças do intestino grosso, do reto e ânus.

Em 1952, aos 19 anos, ela entrou na Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, onde alcançou topo da carreira na docência, como professora titular de cirurgia, por uma carreira marcada pela formação altamente especializada e pela excelência no ensino, na pesquisa e na extensão.

A cirurgião Angelita Habr-Gama, internada com coronavírus no hospital Oswaldo Cruz. — Foto: Reprodução/Youtube

A cirurgião Angelita Habr-Gama, internada com coronavírus no hospital Oswaldo Cruz. — Foto: Reprodução/Youtube

Pioneira, doutora Angelita Gama foi a primeira mulher residente de cirurgia do Hospital das Clínicas (HC), anos mais tarde criou a disciplina de Coloproctologia na unidade, e foi a primeira a chefiar os departamentos de Cirurgia e Gastroenterologia da FMUSP.

Ela publicou centenas de trabalhos científicos, ganhou mais de 50 prêmios nacionais e internacionais, foi nomeada coordenadora no Brasil do Programa de Prevenção do Câncer Colorretal pela Organização Mundial de Gastroenterologia (OMGE), fundou a Associação Brasileira de Prevenção do Câncer de Intestino (Abrapreci), preside inúmeras sociedades científicas, é membro honorária no centenário American College of Surgeons, é a primeira mulher a integrar o seleto grupo de 17 Membros Honorários da European Surgical Association e foi reconhecida pela revista Forbes como uma das mulheres mais influentes do Brasil.

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G1
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