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TRAGÉDIA

Familiares das vítimas do acidente com o avião da TAM relembram 15 anos da tragédia; veja

Processo terminou sem condenações. ANAC diz que tragédia gerou mudanças

Familiares das vítimas do acidente com o avião da TAM, em 2007, deixa flores na praça que lembra as vítimas da maior tragédia da aviação brasileira - Imagem: Reprodução | Grupo Bom Dia
Familiares das vítimas do acidente com o avião da TAM, em 2007, deixa flores na praça que lembra as vítimas da maior tragédia da aviação brasileira - Imagem: Reprodução | Grupo Bom Dia

G1 Publicado em 18/07/2022, às 07h48


Considerado o maior acidente da história da aviação brasileira, a queda do avião da TAM, que deixou 199 mortos, completou 15 anos neste domingo (17). Um grupo de familiares das vítimas esteve na Praça Memorial 17 de julho, que foi erguida no lugar do prédio atingido pelo acidente, e deixaram flores e recados em memória das vítimas da tragédia.
Pombas de papel amarelas foram colocadas no local para que as pessoas pudessem deixar recados. A praça foi criada há cinco anos, ao lado do Aeroporto de Congonhas, na Zona Sul da capital, em homenagem aos mortos da tragédia de 2007.
O voo que saiu de Porto Alegre com destino a São Paulo foi interrompido em cerca de uma hora e meia — assim como as vidas de passageiros, tripulantes e pessoas em solo. E, de alguma forma, mudou a história de milhares de amigos e familiares que conviveram com a tragédia.
A LATAM Airlines, que incorporou a companhia, informou, em nota, que "se solidariza com todos aqueles que foram afetados" e que "os familiares de todas as vítimas foram indenizados e que uma família segue com ação em andamento".

Relembre o acidente
Às 17h16 de 17 de julho de 2007, o voo JJ 3054, da companhia aérea TAM, decolou do Aeroporto Internacional Salgado Filho com destino a São Paulo. Às 18h48, ao tentar aterrissar na pista do Aeroporto de Congonhas, o avião desgovernado não conseguiu parar e bateu contra o terminal de cargas da companhia.
A explosão causou a morte de 199 pessoas: 187 ocupantes e 12 que estavam em solo. Do total, 98 eram nascidos ou moravam no Rio Grande do Sul.
"Eu olho as fotos de onde ela me levou, em outros países. Isso é uma coisa boa. A gente se sente bem. E assim vão se passando os anos", recorda Lia Schneider, moradora de Teutônia, que perdeu a filha Patrícia, comissária de bordo.

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