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Bombeiros entram no 4º dia de combate a incêndio em prédio de 10 andares no Centro de São Paulo

Chamas começaram na noite de domingo (10). Polícia Civil investiga as causas e eventuais responsabilidades pelo incêndio

Bombeiros atuam no combate a incêndio em prédio da região da Rua 25 de Março, no Centro de SP - Foto: Fábio Tito/g1
Bombeiros atuam no combate a incêndio em prédio da região da Rua 25 de Março, no Centro de SP - Foto: Fábio Tito/g1

G1 Publicado em 13/07/2022, às 07h33


O Corpo de Bombeiros entra nesta quarta-feira (13) no quarto dia de combate ao incêndio no prédio comercial de 10 andares no Centro de São Paulo. Como há risco de desabamento, os bombeiros estão do lado de fora do edifício, usando mangueiras com água para tentar apagar o fogo.
As chamas começaram na noite de domingo (10). Além desse prédio, outros quatro imóveis próximos também foram incendiados: um prédio de seis andares, uma loja e uma igreja. Todos ficam na região da Rua 25 de Março.
Dois bombeiros chegaram a sofrer queimaduras e foram internados durante os trabalhos. Não há mais registros de pessoas feridas na região. A Polícia Civil investiga as causas e eventuais responsabilidades pelo incêndio.
O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes, afirmou, nesta terça-feira (12), que solicitará a demolição do prédio de dez andares. Segundo ele, como o edifício é privado, o pedido de demolição precisa ser analisado pela Justiça.
O engenheiro da Subprefeitura da Sé Álvaro Godoy Filho afirmou nesta terça-feira (12) que é iminente o risco de queda do prédio de dez andares da região da Rua 25 de Março, no Centro de São Paulo, que pegou fogo no último domingo (10) e ainda contava com focos de incêndio até a última atualização desta reportagem.

“O risco é iminente, pode acontecer a qualquer momento. No resfriamento, tende a colapsar mais rápido, porque ele tenta voltar à condição anterior, e ele não consegue”, afirmou.

Segundo ele, não foi possível analisar as condições da estrutura por conta do incêndio. “O que se verifica é que as lajes estão selando. O incêndio pegou do primeiro andar para cima, o lugar que está mais forte o incêndio é o quinto andar, mais ou menos no meio do prédio. Pode acontecer igual às Torres Gêmeas, o negócio é bem complicado.”
“Existem três tipos de estrutura distintas no próprio prédio. Uma dessas partes tende a colapsar para o fundo, onde é um estacionamento. Outra tende a colapsar para frente da rua, ou pegar o prédio ao lado”, explicou.
Segundo o engenheiro, está descartada a volta dos bombeiros para o trabalho interno.
“O momento agora é de terminar o rescaldo do incêndio, para poder fazer uma próxima avaliação e ver como ficou a estrutura da edificação. A responsabilidade é do proprietário do imóvel”, afirmou. Ele ressaltou que ainda não é possível dizer o que provocou o fogo e que isso vai depender do perito.
Por volta de 20h18, o capitão André Elias afirmou que os bombeiros tiveram que se deslocar novamente para a loja Matsumoto, onde o fogo teria recomeçado.

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