Observamos atualmente uma boa parte da classe política brasileira se engalfinhando em discussões que não levam a nada, principalmente aquelas motivadas por
Redação Publicado em 19/06/2021, às 00h00 - Atualizado às 13h05
Observamos atualmente uma boa parte da classe política brasileira se engalfinhando em discussões que não levam a nada, principalmente aquelas motivadas por duelos entre ideologias políticas. Um exemplo claro disso, a nível nacional, é a ‘CPI da Covid’. Uma Comissão Parlamentar de Inquérito aberta com fins aparentemente nobres, mas que vem sendo usada de modo politiqueiro e maléfico.
Parece que estão agindo no sentido daquela famosa frase do ‘deputado’ João Plenário, personagem humorístico do programa “A Praça é Nossa”, do SBT: “E o povo que se exploda!”. O objetivo que vemos através do ‘circo midiático’ montado em torno da CPI é claramente o de cassar o presidente Jair Bolsonaro a qualquer preço, ou mesmo ‘sangrar’ a sua imagem até o ponto de não conseguir mais se reeleger em 2022.
Sob o comando de gente como Renan Calheiros e Omar Aziz, a CPI tem se atido a atacar possíveis omissões do Governo Federal durante a pandemia da Covid-19, assim como amplificar a polêmica em torno da cloroquina e o tratamento precoce desse vírus que assola o mundo todo. Não que esses assuntos sejam pequenos. Pelo contrário! Mas não devem ser explorados dessa maneira.
Também se percebe uma força política para não investigar governadores e prefeitos cujos repasses de recursos federais para uso na pandemia estão sob suspeita. Até o STF (Supremo Tribunal Federal) foi acionado para permitir que o governador do Amazonas, Wilson Lima, não compareça à CPI para explicar algumas das coisas já investigadas por órgãos fiscalizadores.
É preciso que os políticos estejam mais comprometidos com as pautas que realmente dizem respeito à vida das pessoas. Não politicagem, apenas pra fortalecer uma narrativa de culpar o presidente da República por todas as mortes na pandemia, com objetivos escusos. A gente se sente que nem o personagem do poema de Carlos Drummond de Andrade: E agora, José?.
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