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Missionários americanos são sequestrados por gangue no Haiti

Ao menos 17 missionários cristãos americanos e suas famílias, incluindo crianças, foram sequestrados neste sábado (16) por integrantes de uma gangue em Porto

Missionários americanos são sequestrados por gangue no Haiti
Missionários americanos são sequestrados por gangue no Haiti

Redação Publicado em 17/10/2021, às 00h00 - Atualizado às 13h58


17 cristãos, entre homens, mulheres e crianças (3), foram levados após grupo deixar um orfanato nas imediações da capital Porto Príncipe.

Ao menos 17 missionários cristãos americanos e suas famílias, incluindo crianças, foram sequestrados neste sábado (16) por integrantes de uma gangue em Porto Príncipe, capital do Haiti, informa a mídia dos Estados Unidos.

Segundo o “The New York Times”, o “Washington Post” e a “CNN” internacional, o sequestro aconteceu depois que os missionários deixaram um orfanato situado a 30 km da capital haitiana.

Foram sequestrados 14 adultos – homens e mulheres – e três menores, informou a CNN.

Os missionários, que vieram do estado americano de Ohio, foram sequestrados quando estavam em um ônibus, a caminho do aeroporto. Eles seguiriam viagem para Titanyen e aquela era a primeira viagem do grupo pelo Haiti, segundo informações da RFI.

O sequestro foi realizado, ainda de acordo com a RFI, pela gangue chamada “400 mawozo”, que montou barricadas na estrada, controlada por ela, desviou vários veículos e raptou não somente os missionários, mas também cidadãos haitianos.

A gangue “400 mawozo” sequestrou 10 pessoas em abril, entre elas dois religiosos franceses. Liberado após 20 dias, o padre Michel Briand afirmou à AFP que acreditava que os membros da gangue não tinham previsto o rapto dos franceses e que as vítimas estavam “no lugar errado, na hora errada”.

O Departamento de Estado dos EUA informou que a prioridade é a segurança dos sequestrados: “o bem-estar e a segurança dos cidadãos americanos no exterior é uma das maiores prioridades do Departamento de Estado”.

Gangues

É crescente a ação de gangues no Haiti. A violência aumentou após o assassinato do presidente Jovenel Moise, em julho, e um terremoto, em agosto, que matou mais de 2 mil pessoas. Após esses eventos, sequestros se tornaram ferramenta comum para essas gangues conseguirem dinheiro. Metade da cidade de Porto Príncipe é controlada por esses grupos criminosos.

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G1

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