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Infantino diz que não pediu para que final da Libertadores fosse jogada e nega ameaça de sanções

Após ser acusado de ter pedido para que a partida entre River Plate e Boca Juniors acontecesse no último sábado, apesar dos incidentes registrados, o

Infantino diz que não pediu para que final da Libertadores fosse jogada e nega ameaça de sanções
Infantino diz que não pediu para que final da Libertadores fosse jogada e nega ameaça de sanções

Redação Publicado em 26/11/2018, às 00h00 - Atualizado às 15h45


Presidente da Fifa nega que tenham pressionado Boca Juniors, River Plate ou Conmebol para que entrassem em campo no último fim de semana

Após ser acusado de ter pedido para que a partida entre River Plate e Boca Juniors acontecesse no último sábado, apesar dos incidentes registrados, o presidente da Fifa, Gianni Infantino, resolveu se pronunciar sobre o assunto. O italiano afirmou ao jornal “La Nación” que as afirmações se tratam de informações falsas.

– Quero deixar claro, devido a uma série de falsos rumores disseminados, que não pedi em momento algum para que a partida fosse jogada.

Além disso, Infantino, que esteve em Buenos Aires para assistir à decisão – que acabou não acontecendo -, também declarou que não ameaçou punir os clubes caso a partida não fosse realizada, destacando que a responsabilidade por qualquer decisão sobre a final da Libertadores cabe à Conmebol.

– Nem ameacei alguém com sanções disciplinares caso o jogo não acontecesse. Qualquer decisão sobre o jogo passa pela Conmebol, nunca pela Fifa.

O presidente da Fifa lamentou a violência no último sábado, quando o ônibus do Boca Juniors foi apedrejado nos arredores do Monumental, e torcedores furaram o bloqueio da polícia para invadir o estádio. O mandatário ressaltou, ainda, que apoiou as decisões da Conmebol justamente pela questão da segurança.

– Os eventos de ontem entristecem. A violência não pode ter lugar no futebol, e a segurança deve ser sempre prioridade. É por isso que dou todo apoio às decisões tomadas pela Conmebol, pelos clubes e pelas autoridades locais.

Torcida River Plate deixando o Monumental: partida foi cancelada mais uma vez — Foto: Alberto Raggio/Reuters

Torcida River Plate deixando o Monumental: partida foi cancelada mais uma vez — Foto: Alberto Raggio/Reuters

No último sábado, após a confusão, uma série de reuniões aconteceu nos corredores do Monumental entre representantes da Conmebol, dos clubes e da Fifa – dentre eles, Gianni Infantino, presidente da entidade maior do futebol mundial. Segundo relatos da “Tyc Sports”, Infantino teria dito em determinado momento:

– Quero um responsável por isso, mas a partida tem que ser jogada.

Entenda a confusão passo a passo:

1 – Sábado, 24/11, à tarde: Ônibus do Boca Juniors é atacado por torcedores do River a caminho do Monumental

2 – Sábado, 24/11, à noite: Em acordo com os clubes, Conmebol adia a decisão para domingo

3 – Sábado, 24/11, à noite: Após adiamento, tumulto nas ruas próximas ao estádio. Veja fotos!

4 – Domingo, 25/11, de manhã: Após interdição, Monumental é liberado para a decisão

5 – Domingo, 25/11, de manhã: Jogadores do Boca temem doping após tomarem remédios proibidos

6 – Domingo, 25/11, à tarde: Boca pede suspensão da partida e punição ao River

7- Domingo, 25/11, à tarde: Final da Libertadores entre River Plate e Boca Juniors é adiada

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