Índice alto de larvas do mosquito da dengue coloca Catanduva em alerta

Depois de passar por uma das piores epidemias de dengue da região em 2015, com 35 mortes registradas, a doença volta a assustar em Catanduva (SP). O Levantamento Rápido de Índice de Infestação para o Aedes aegypti (LIRAa) está muito acima do tolerável. Segundo o Ministério da Saúde, o índice máximo aceitável é de 1%. Catanduva chega a 3,2%.

A cidade está em estado de alerta por causa da quantidade de larvas do mosquito encontradas nas amostras. Os agentes de Saúde visitaram mais de sete mil casas, divididas em cinco áreas da cidade.

Com o sinal de alerta ligado, a resposta do poder público precisa ser rápida para evitar uma nova epidemia.

“Quando ela se encontra em estado de alerta é porque tem bastantes larvas, essas larvas vão se transformar em mosquitos e vão ter os insetos voando. Quando sai de alerta para risco de epidemia é preocupante. Por enquanto ainda é alerta”, afirma o coordenador da equipe municipal de combate ao aedes (Enca), Kênio Suliane da Costa.

Apesar do índice alto, os dados de contaminação pela doença neste são mais favoráveis. Se em 2015 foram 10 mil pessoas que contraíram a doença, neste ano, o número despencou para 113. Segundo o coordenador, isso mostra que a prevenção é o melhor caminho para se combater a dengue. “Por enquanto ainda dá tempo de mobilizar a população”, completa Costa.