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Greve dos trabalhadores do transporte urbano é retomada em Sorocaba

Os trabalhadores do transporte urbano de Sorocaba (SP) retomaram - pela quarta vez - a paralisação dos serviços na madrugada desta quinta-feira (20).

Greve dos trabalhadores do transporte urbano é retomada em Sorocaba
Greve dos trabalhadores do transporte urbano é retomada em Sorocaba

Redação Publicado em 20/07/2017, às 00h00 - Atualizado às 11h13


Os trabalhadores do transporte urbano de Sorocaba (SP) retomaram – pela quarta vez – a paralisação dos serviços na madrugada desta quinta-feira (20).

A decisão foi tomada depois que o Sindicato dos Rodoviários de Sorocaba e região rejeitou, por unanimidade, a proposta de reajuste salarial apresentada pela prefeitura em duas assembleias realizadas nesta quarta-feira (19).

Sem acordo, os ônibus voltaram a circular conforme decisão do Tribunal Regional do Trabalho (TRT), que por liminar determina que 70% da frota circule nos horários de pico (das 6h às 9h e das 17h às 20h) e 50% nos horários normais. O transporte especial não será afetado.

No dia 12 de julho, a greve dos motoristas – iniciada em 22 de junho – foi suspensa pela terceira vez depois que os vereadores de Sorocaba decidiram intermediar a negociação entre o sindicato, a prefeitura e as empresas operadoras do serviço de transporte na cidade, a Sorocaba Transportes Urbano (STU) e Consórcio Sorocaba (CONSOR).

O prefeito José Crespo (DEM) chegou a ir ao TRT, em Campinas (SP), pedir o fim da greve dos motoristas.

Enquanto o problema não é resolvido, a população é quem sofre com a paralisação dos serviços do transporte urbano em Sorocaba. Na manhã desta quinta-feira, um grupo chegou a fechar uma das saídas do Terminal Santo Antônio como forma de protesto. (veja vídeo abaixo)

População sofre com mais uma paralisação do transporte urbano em Sorocaba

População sofre com mais uma paralisação do transporte urbano em Sorocaba

Proposta

Durante a reunião realizada na terça-feira (18) no Paço Municipal, a prefeitura ofereceu 1,57% de antecipação na negociação do salário, que seria descontado no próximo acordo coletivo. Entretanto, o sindicato quer que o valor seja incorporado ao salário.

A prefeitura diz que não é possível, pois apenas o valor da antecipação chegaria a R$ 1 milhão aos cofres públicos, mesmo com os cerca de R$ 3 milhões oferecidos pela Câmara de Vereadores para sanar o déficit.

Na proposta, a prefeitura sugeriu também reajuste de 4% no salário a partir de maio de 2018, congelamento do Programa de Participação nos Lucros e Resultados (PLR) em R$ 1,5 mil e R$ 21 para o ticket refeição.

Porém, a proposta citada pelo sindicato exige 4% de reajuste retroativo a maio e 1,57% em setembro, além de R$ 1,6 mil de participação nos lucros e aumento no vale refeição. Diante das divergências, as partes não entraram em acordo.

Sem acordo, motoristas de ônibus retomam greve na madrugada desta quinta-feira (Foto: Jomar Bellini/TV TEM )

Sem acordo, motoristas de ônibus retomam greve na madrugada desta quinta-feira (Foto: Jomar Bellini/TV TEM

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