O relator especial da Organização das Nações Unidas (ONU) sobre a situação dos direitos humanos na Coreia do Norte, Tomás Ojea Quintana, pediu à comunidade
Redação Publicado em 16/10/2020, às 00h00 - Atualizado às 10h21
O relator especial da Organização das Nações Unidas (ONU) sobre a situação dos direitos humanos na Coreia do Norte, Tomás Ojea Quintana, pediu à comunidade internacional que cogite com urgência suspender as sanções contra o país, que podem estar piorando os problemas de lockdown impostos pela pandemia do novo coronavírus, de acordo com o esboço de um relatório divulgado nessa quinta-feira (15).
A Coreia do Norte, que não relatou nenhuma infecção confirmada, está sujeita a sanções da ONU desde 2006 por causa de seus programas nuclear e balístico, e nos últimos anos medidas cada vez mais duras foram adotadas.
O país impôs controles fronteiriços rígidos neste ano, em meio a medidas duras contra o novo coronavírus, mas está sofrendo com as sanções e com “problemas econômicos sistêmicos e condições climáticas anormalmente ruins”, escreveu Quintana.
Embora as restrições norte-coreanas busquem proteger os direitos de seu povo à vida e à saúde, os lockdowns rigorosos têm um efeito “devastador” no comércio, acrescentou o relator.
A redução do comércio, por sua vez, ameaça os suprimentos de comida e o acesso à ajuda humanitária, disse ele no relatório, que será submetido à Assembleia-Geral das Nações Unidas na semana que vem.
Diante da situação inédita da pandemia de covid-19, Quintana afirmou que acredita que a responsabilidade internacional de reavaliar o regime de sanções é mais urgente do que nunca.
A implantação maior de sanções começou a “afetar seriamente a economia inteira do país” e tem consequências adversas sobre os direitos econômicos e sociais da população, observou.
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REUTERS
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