Impulsionado pelo crescimento de receitas e por menores provisões (reserva para cobrir eventuais inadimplências), o Banco do Brasil (BB) teve lucro líquido
Redação Publicado em 09/11/2021, às 00h00 - Atualizado às 07h20
Impulsionado pelo crescimento de receitas e por menores provisões (reserva para cobrir eventuais inadimplências), o Banco do Brasil (BB) teve lucro líquido ajustado de R$ 5,1 bilhões no terceiro trimestre. O valor representa crescimento de 47,6% em relação ao mesmo período do ano passado, segundo balanço divulgado nesta noite pela instituição financeira.
Com o resultado do terceiro trimestre, o BB acumula lucro de R$ 15,1 bilhões nos nove primeiros meses de 2021. O valor é 48,1% maior que o registrado de janeiro a setembro de 2020. O banco aumentou a projeção de lucro líquido ajustado de 2021 para uma faixa entre R$ 19 bilhões e R$ 21 bilhões, contra previsão anterior de R$ 17 bilhões a R$ 20 bilhões.
Em nota, o BB informou que o desempenho é explicado por menores despesas com provisões de crédito, receitas mais altas, crescimento da margem financeira bruta, aumento das rendas com prestações de serviços e a estabilidade de custos administrativos.
A carteira de crédito ampliada do banco somou R$ 814,2 bilhões em setembro, alta de 6,2% em relação ao fim de junho e de 11,4% em relação a setembro de 2020. A carteira apresentou crescimento em todos os segmentos, com destaque para as operações com o agronegócio (+18,5%); micro, pequenas e médias empresas (+24,6%) e pessoas físicas (+14,2%).
As receitas com a prestação de serviços somaram R$ 7,4 bilhões no terceiro trimestre, crescimento de 2,2% em relação ao mesmo período do ano passado. Os principais destaques foram as receitas de linhas de seguros, previdência e capitalização (+6%), de consórcios (+11,7%) e de administração de fundos (+9,9%). Nos nove meses do ano, o crescimento somou 1%, dentro do intervalo das projeções corporativas.
As despesas administrativas somaram R$ 7,9 bilhões no terceiro trimestre, alta de 0,7% em relação ao segundo trimestre, por causa do reajuste salarial de 10,97% concedido aos bancários no acordo coletivo de trabalho. Na comparação em nove meses, as despesas ficaram estáveis (+0,2%), mantendo-se dentro do intervalo das projeções corporativas 2021.
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Agência Brasil
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