O homem, que atingiu a companheira e a menor, também planejou matar a sogra por medo de uma denúncia
Juliane Moreti Publicado em 13/02/2023, às 14h22
Neste domingo (12), Gustavo Antonio Siqueira, de 21 anos, se entregou à Polícia Militar em Caconde, São Paulo. O jovem contou que em um momento de fúria, matou a sua mulher, a filha e, com medo de ser denunciado, tirou também a vida da sogra.
A Polícia especificou que o crime foi motivado após uma discussão entre o casal. Gustavo acreditava que sua mulher, Marina Cristiane, de 23 anos, teria cometido uma traição. Por isso, a atacou com golpes de faca até a morte. Em um dos momentos, atingiu a filha, Giullia Emanuelly, de 1 ano e 11 meses, que também morreu.
Antes do desentendimento, ele havia usado drogas. Depois da terrível ação, ele também fez o uso de substâncias ilícitas. No dia seguinte, o suspeito teria a visita da sogra. Com medo de ser denunciado, ele passou a noite nos meios dos corpos, esperando a familiar.
De manhã, quando Isabel Cristina, de 53 anos, chegou na residência, Gustavo tirou a vida dela com golpes de martelo principalmente na cabeça. Ou seja, ele havia matado sua mulher, a filha e também a mãe da companheira.
Depois, ele foi para um lugar mais distante, na zona rural, e tentou tirar a própria vida, cortando o pescoço e os punhos com uma barra de ferro de construção. Quando não conseguiu se matar, decidiu entregar-se para a Polícia, lugar que relatou os detalhes, conforme informações do portal G1.
Quando os agentes ouviram o depoimento, foram até o endereço descrito e encontraram os corpos. Gustavo, o suspeito, afirmou que a briga com a companheira tinha sido motivada por ciúmes. A criança, por sua vez, foi ferida por estar no colo da mãe.
A senhora, mãe da vítima, foi pega de surpresa na manhã seguinte. Ela teve o corpo arrastado para um dos quartos da casa. A Polícia apreendeu os objetos usados para os crimes, além de drogas largadas no meio da residência.
Gustavo foi autuado em flagrante por triplo homicídio qualificado e está à disposição da Justiça. Por causa dos cortes no próprio corpo por tentar se matar, ele também recebeu atendimento médico antes de ser preso.